Os oceanos da Terra já exibiram uma cor verde, devido à composição química presente durante o éon Arqueano. Recentemente, cientistas no Japão indicaram que essa tonalidade pode ressurgir. Os pesquisadores estudam condições que predominavam há bilhões de anos, quando os oceanos eram ricos em ferro dissolvido e não continham oxigênio. Com o advento da fotossíntese, oxigênio foi liberado, mudando permanentemente a coloração dos mares.
Durante o éon Arqueano, de 3,8 a 1,8 bilhões de anos atrás, o ferro dissolvido nos oceanos mantinha uma coloração verde. A ausência de oxigênio impedia a oxidação total do ferro, criando essa tonalidade. A evolução de organismos fotossintéticos, que introduziram oxigênio na atmosfera, desencadeou o “grande evento de oxidação”, transformando gradualmente os oceanos para o azul que conhecemos hoje.
Possíveis mudanças climáticas
A pesquisa atual sugere que a cor dos oceanos continua a mudar. Embora não haja provas conclusivas de uma transformação iminente para a cor verde, as observações em locais próximos à ilha vulcânica de Iwo Jima, no Japão, apontam para condições semelhantes às do éon Arqueano. Pesquisas contínuas são essenciais para entender se uma mudança em larga escala poderá ocorrer novamente.
Os impactos de um possível retorno dos oceanos verdes despertam interesse sobre alterações climáticas e geológicas futuras. Apesar desse retorno ser especulativo, as dinâmicas químicas dos oceanos são complexas. O estudo destas condições avançam, sem evidências específicas de uma transformação rápida. A pesquisa científica busca compreender as interações químicas que poderiam provocar tal evento.
Cientistas estudam a composição química dos oceanos, investigando as possibilidades de uma alteração significativa. Por enquanto, as condições para um retorno à cor verde permanecem um campo vibrante de pesquisa. As informações mais recentes datam de outubro de 2023.