Nem todo mundo sabe, mas a presença de uma piscina pode influenciar no valor do IPTU — isso varia conforme a cidade e suas regras específicas. Em muitos casos, ela entra no cálculo do valor venal do imóvel, já que aumenta sua valorização, mesmo não sendo considerada área construída para fins de licenciamento.
De acordo com especialistas, cada município tem autonomia para definir se a piscina deve ou não ser levada em conta no cálculo do imposto. Isso significa que o mesmo tipo de imóvel pode ter valores diferentes de IPTU dependendo da localidade.
Em algumas cidades, as piscinas são vistas como um item que agrega valor ao imóvel, funcionando como um “extra” que eleva o preço total da propriedade. Por isso, mesmo que a lei municipal não as classifique como parte da área construída, elas ainda podem influenciar o cálculo final.
Por outro lado, há situações em que a piscina não é considerada na conta. Isso acontece principalmente quando ela é do tipo removível, como as de fibra ou as infláveis, que podem ser retiradas com facilidade. Nesse caso, o imposto não sofre alteração.
Já as piscinas de alvenaria ou de grande porte, que são permanentes, normalmente são incluídas na área construída. Como resultado, elas podem aumentar o valor do IPTU cobrado pela prefeitura.
Valorização do imóvel
Mesmo quando a piscina não eleva o valor do IPTU diretamente, ela costuma valorizar o imóvel em até 30%. Isso significa que, em uma eventual venda, o proprietário pode pedir um preço mais alto pelo bem.
Ou seja, ter uma piscina pode representar um custo maior em impostos em alguns lugares, mas também traz benefícios, como o aumento do valor de mercado da casa e mais conforto para os moradores.









