A morte do Papa Francisco em 21 de abril levantou debates sobre a profecia de São Malaquias, que afirma que o próximo papa, Pedro II, será o último antes do Apocalipse. Publicadas em 1595 por Arnold Wion, essas profecias mencionam que Pedro, o Romano, será o último pontífice. Embora a Igreja Católica não reconheça oficialmente essas previsões, a possibilidade de um papa chamado Pedro II gera apreensão entre os católicos.
Origem das profecias e veracidade questionada
As profecias atribuídas a São Malaquias, escritas supostamente no século XII, enumeram 113 papas, começando com Celestino II, eleito em 1143. No entanto, muitos estudiosos consideram que essas profecias foram forjadas para influenciar o conclave de 1590. A precisão dos lemas até esse ano contrasta com a vaguidade posterior, sugerindo uma tentativa de manipulação política. Não há evidências robustas que confirmem a veracidade dos textos, mas eles continuam intrigando a comunidade católica.
O nome Pedro II gera temor, pois nenhum papa até hoje usou esse título, respeitando a tradição de evitar a repetição do nome “Pedro”. A escolha de “Pedro, o Romano” simbolizaria o fim de um ciclo e tempos difíceis, incluindo a possível destruição de Roma. O simbolismo apocalíptico, aliado às profecias de São Malaquias, intensifica os debates, especialmente durante as eleições papais..
Apesar de sua autenticidade questionável, as profecias de São Malaquias continuam alimentando um fervoroso debate. Enquanto a Igreja se prepara para eleger um novo papa, a possibilidade de um pontífice sob o nome de Pedro II gera expectativas e especulações. Até que novos fatos surjam, a escolha do próximo papa e seu título permanece um tema de interesse e preocupação na comunidade católica, destacando-se como uma interseção entre fé, história e mitologia.