A emissão de fumaça pela chaminé da Capela Sistina é um dos momentos mais marcantes do conclave que elege o novo papa. Após o falecimento do Papa Francisco, em 21 de abril de 2025, o Vaticano se prepara para eleger seu sucessor entre 6 e 11 de maio. Este evento combina tradição e química para garantir clareza na comunicação do resultado desta importante eleição.
Historicamente, o Vaticano queimava palha úmida para a fumaça branca e piche para a preta. Contudo, estes métodos geram fumaça acinzentada, causando confusão. Desde 2005, uma abordagem química mais precisa foi adotada. A atual composição da fumaça preta inclui perclorato de potássio, antraceno e enxofre.
Importância da fumaça preta no conclave
A fumaça preta indica que ainda não houve consenso entre os cardeais para eleger um novo papa. Essa emissora visual carrega significado profundo, representando a contínua deliberação e escolha cuidadosa dos líderes da Igreja Católica. Por outro lado, a fumaça branca anuncia a seleção bem-sucedida de um novo líder espiritual, momento de celebração aguardado por milhões de fieis.
No conclave, a produção de fumaça é cuidadosamente coordenada. Ela é gerada em um forno especial chamado “salamandra”, com aquecedores elétricos e ventiladores, assegurando sua liberação consistente e visível. Este controle é vital para distinguir claramente as cores e informar com precisão o público reunido na Praça de São Pedro e o mundo sobre o andamento do conclave.
Com o próximo conclave prestes a ocorrer, a preparação do Vaticano para este processo simbólico une tradição e modernidade. O uso da química e tecnologia na produção da fumaça destaca a contínua adaptação da Igreja para manter a clareza e a integridade em um dos seus rituais mais importantes.