O furto de uma cancela de estacionamento na megaloja Havan, localizada na Rua Gerôncio Thives, em Barreiros, São José, Santa Catarina, gerou uma rápida reação das autoridades. Em menos de 24 horas após o crime, ocorrido às 6h de domingo, 25 de outubro, o suspeito, um morador de rua, foi identificado e preso. A identificação foi facilitada pela divulgação de imagens de segurança da loja, o que levanta questões sobre os direitos de privacidade.
Detalhes do crime e a recompensa
O empresário Luciano Hang, proprietário da Havan, expressou sua satisfação com a rápida intervenção das autoridades locais. Em um esforço para localizar o criminoso, Hang ofereceu uma recompensa de R$ 10 mil, demonstrando uma postura rígida contra atividades ilícitas em seus estabelecimentos. Contudo, registros confirmam que ele já ofereceu recompensas em outros casos, mas não especificamente neste caso da Havan São José.
As imagens de segurança, amplamente divulgadas nas redes sociais, desempenharam um papel crucial na identificação do suspeito. Entretanto, a prática de divulgar essas imagens tem gerado debates entre especialistas legais, especialmente sobre a possível violação dos direitos dos envolvidos e a ética da exposição pública sem julgamento.
A utilização das redes sociais pela Havan para expor possíveis criminosos gera intensa discussão jurídica. Enquanto a medida se provou eficaz na localização do suspeito, ela sugere uma possível infração aos direitos fundamentais como privacidade e a presunção de inocência, segundo especialistas.
A prática da Havan de divulgar vídeos dos crimes tem sido criticada por potencialmente violar princípios legais. Além disso, esses vídeos, apelidados de “amostradinhos do mês”, são vistos como um risco de exposição e humilhação pública, o que poderia levar a ações legais contra a empresa.