Recentemente, uma motociclista em Queensland, Austrália, foi parada pela polícia ao pilotar sua moto com um cão na frente, preso a um dispositivo semelhante a um “canguru”. A mulher, de 35 anos, afirmou não saber que essa prática era ilegal e acabou recebendo uma multa de aproximadamente R$ 2.130. O sargento Shane Panoho alertou sobre os riscos envolvidos, destacando que, caso o cão se movesse, isso poderia causar um acidente.
A abordagem policial revelou preocupações sérias sobre a segurança tanto do animal quanto do motociclista. A polícia enfatizou que o transporte inadequado de animais pode levar a situações perigosas, especialmente se o cão reagir a outros veículos ou pedestres. Durante toda a operação, o cão se manteve calmo, mas a situação levantou questões sobre a responsabilidade dos motoristas em garantir a segurança no trânsito.
Na Austrália, a legislação sobre o transporte de animais em motocicletas é rigorosa. As autoridades de trânsito proíbem práticas que possam comprometer a segurança dos usuários da via. O caso da motociclista serve como um alerta sobre a importância de respeitar as normas de trânsito e garantir que os animais sejam transportados de forma segura e adequada.
Comparação com a legislação Brasileira
No Brasil, a situação é um pouco diferente. Embora o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não proíba explicitamente o transporte de animais em motocicletas, há recomendações contra essa prática.
O CTB menciona que é proibido transportar pessoas, cargas ou animais entre os braços e pernas do condutor, o que se aplica indiretamente ao transporte de animais em motos. Isso reflete a preocupação com a vulnerabilidade dos animais e o risco de desequilíbrio para o motociclista.