A questão do tamanho exato do universo continua a intrigar cientistas ao redor do mundo. Atualmente, estima-se que o universo observável tenha cerca de 93 bilhões de anos-luz de diâmetro. No entanto, devido à contínua expansão do espaço, muitos especialistas acreditam que ele possa ser ainda maior. Esta expansão foi descoberta no século XX por Edwin Hubble, que observou o afastamento das galáxias. Isso ocorreu por meio do fenômeno conhecido como desvio para o vermelho, que comprova a expansão do universo.
A descoberta da expansão
Em 1929, Edwin Hubble comprovou que o universo está em expansão ao observar que as galáxias se distanciam umas das outras. A descoberta se baseou no desvio para o vermelho, um efeito semelhante ao Doppler, onde os comprimentos de onda aumentam à medida que os objetos se afastam. Essa constatação revolucionou a cosmologia, demonstrando que o espaço entre as galáxias está se alargando, algo que se explica por meio da teoria da relatividade geral de Einstein.
A tarefa de medir o universo apresenta desafios e incertezas. Ferramentas como o Atacama Cosmology Telescope e o Dark Energy Spectroscopic Instrument têm sido cruciais nesse processo, fornecendo dados valiosos sobre a distribuição de matéria e como as estruturas cósmicas evoluem. Apesar disso, ainda não há consenso definido ou medidas precisas no que diz respeito ao seu tamanho absoluto.
Muitos cientistas debatem a hipótese de que o universo seja infinito. Essa teoria sugere que o espaço-tempo pode não ter bordas ou limites, sendo descrito como plano, o que implica uma expansão contínua. Estudos como os realizados pelo satélite Planck ofereceram dados que apoiam a ideia de um universo plano, sustentando a possibilidade de infinitude e desafiando nossa compreensão tradicional do cosmos.