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Nova vacina contra a dengue no Brasil, Qdenga é oferecida pelo Laboratório Duarte

Laboratório Duarte

Foto: Arquivo DeFato

Produzida pelo laboratório japonês Takeda Pharma, por meio de uma tecnologia avançada, a vacina Qdenga está sendo oferecida pelo Laboratório Duarte, em Itabira. O imunizador foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e chegou ao Brasil na última segunda-feira (26).

A Qdenga pode ser aplicada em pessoas que possuem entre 4 e 60 anos, com um intervalo de três meses entre as duas doses necessárias. Segundo as sócias do Laboratório Duarte, Dra. Aulísia Duarte e Sandra Duarte, e a enfermeira Rosemeire Gomes, responsável pelo setor de vacinas do espaço, o imunizante possui eficácia completa de 80,2% e oferece uma queda de 90% na redução em internações.

“É uma vacina nova, entrou neste mês no país, desenvolvida a partir de uma tecnologia japonesa. No Brasil, já havia uma vacina contra a dengue, mas ela era muito mal vista, nem investimos nela. Ao contrário da anterior, a Qdenga pode ser aplicada sem que a pessoa tenha contraído dengue anteriormente”, explicam.

A Qdenga se junta a outros importantes imunizantes oferecidos pela empresa, como as Meningocócicas B e ACWY, a Rotavírus Quintúpla, a HPV Nonavalente e a vacina contra a Influenza. Sobre a vacina japonesa, em específico, a equipe técnica do Laboratório Duarte afirma que o fato dela reduzir drasticamente o número de internações já a consolida como um marco na luta contra a dengue. Além disso, a Qdenga reforça o papel da empresa como referência de saúde na região.

“Sempre reforçamos às pessoas para virem conhecer nosso serviço. Temos sala específica de vacinação, camara fria da Indrel que nos comunica, via telefone, caso haja alteração na temperatura. Então temos muita segurança para trabalhar, é o nosso diferencial”, completam as profissionais.

Dengue em Itabira

A dengue é uma grande preocupação em Itabira. Segundo o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 15 e 19 de maio, o município apresenta risco de surto para esta e as demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (zika, chikungunya e febre amarela).

Segundo o levantamento, o Índice de Infestação Predial (IIP) é de 5,2%, ou seja, foram encontrados altos índices de larvas do mosquito nos bairros da cidade.

Para o Ministério da Saúde, os índices inferiores a 1% são considerados satisfatórios; de 1% a 3,9%, significam situação de alerta; e índices superiores a 4% representam risco de surto.

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