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Nutricionista do HNSD orienta sobre alimentação na recuperação da dengue

HNSD aposta em inteligência artificial para aprimorar atendimento

Foto: Divulgação/HNSD

Os números de casos de arboviroses — dengue, zika, chikungunya — não param de subir no Brasil e em Minas Gerais. Em Itabira, conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura Municipal, são mais de 18 mil notificações de dengue, com 5.385 pacientes confirmados com a doença. O problema gera várias dúvidas, inclusive a respeito da alimentação adequada e de riscos no período de recuperação da pessoa infectada. A coordenadora de Nutrição do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), Patrícia Guerra, dá algumas orientações importantes sobre o tema.

A nutricionista explica que quando o vírus da dengue ataca, uma das consequências é a redução das plaquetas sanguíneas, o que torna o sangue mais fluido e propenso a hemorragias. Nesse contexto, Patrícia Guerra alerta que já existe uma recomendação de cuidado com medicamentos que contenham ácido salicílico, pois essa substância pode agravar a situação ao reduzir ainda mais a atividade das plaquetas.

Esse ácido também está presente em alguns alimentos e, por isso, é importante ter atenção na escolha do que comer durante o período de recuperação da dengue. “Alguns alimentos que são ricos em salicilatos devem ser evitados no período de recuperação da dengue, como ameixa fresca, amêndoa, amora, batata, cereja, groselha, limão, maça, melão, morango, nectarina, nozes, passa, pepino, pêssego, pimenta, tangerina, tomate, uva, cebola, gengibre e alho”, afirma a nutricionista.

Como forma de substituir esses alimentos, Patrícia Guerra recomenda que a pessoa com dengue dê preferência a alimentos como couve, alface, cenoura, inhame, pera, carnes magras, ovos, leite, sucos ricos em vitamina C, além de beber muita água — de 60 a 80 ml de líquido por kg de peso do paciente por dia.

Foto: Divulgação/HNSD
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