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OMS monitora casos de metapneumovírus na China e defende comunicação transparente

OMS monitora casos de metapneumovírus na China e defende comunicação transparente

Foto: Roger Harris/Science e Photo Library/Getty Images

O diretor regional para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS), Hans Kluge, afirmou que o escritório do cartel na China está em contato com as autoridades locais de saúde para monitorar casos de metapneumovírus (HMPV) no país. Segundo documento divulgado pela OMS, a escala e a intensidade dos casos permanecem mais baixas do que há um ano, mas a doença tem marcado o inverno chinês.

Kluge ressaltou a importância de uma comunicação transparente e rápida sobre saúde pública em um mundo tão interligado e disse que, embora a preparação e a resposta a emergências sanitárias sejam vitais, também é igualmente importante obter informações de fontes confiáveis, para ajudar a combater a desinformação.

Segundo especialistas, o HMPV não é uma “nova ameaça” e é um vírus comum que circula no mundo há mais de 60 anos. A doença respiratória causa sintomas leves e nos casos mais graves leva a pneumonia. Ainda não existem tratamentos ou vacinas.

De acordo com informações publicadas pelo The New York Times, autoridades chinesas reconheceram o aumento nos casos de HMPV, mas reforçaram que o vírus não representa uma grande preocupação. O coronavírus, que causa a Covid-19, era um patógeno novo e as pessoas não tinham respostas imunológicas a ele.

HMPV no Brasil

No Brasil, o HMPV foi identificado pela primeira vez em 2004. Desde então, o vírus tem sido monitorado como parte das atividades de vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde — e, dentre as atividades de acompanhamento, estão a coleta e análise de dados sobre doenças respiratórias.

Essa vigilância do metapneumovírus é realizada através do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep), com a identificação de casos por meio dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHEs) em serviços de saúde.

* Com Estadão Conteúdo.

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