Site icon DeFato Online

Presidente do Senado aguarda proposta da União para renegociação de dívida dos Estados

Presidente do Senado aguarda proposta da União para renegociação de dívida dos Estados

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) anunciou, na quinta-feira (14), que o Executivo deve enviar nos próximos dias ao Congresso Nacional um pacote de medidas para a renegociação de dívidas dos Estados com a União. Ele deve se encontrar com Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, na próxima semana para discutir o tema.

Minas Gerais deve à União mais de R$ 160 bilhões, mas o problema não é único dos mineiros, já que atinge também os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás. Pacheco tem dito que o endividamento dos estados “talvez seja a questão mais relevante e mais preocupante da Federação”.

“São dívidas muitas vezes impagáveis, de valores estratosféricos. Todos sabem que Minas Gerais é um desses estados absolutamente endividados. Temos a expectativa de aprovação de uma proposição feita por nós, com a colaboração da Assembleia Legislativa de Minas Gerais [ALMG]. Ela dá encaminhamento à solução da dívida, com conceitos que podem ser aproveitados por todos os estados”, argumentou Pacheco.

A proposta de renegociação foi apresentada por Pacheco ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em novembro passado. O acordo prevê quatro estratégias para a quitação dos débitos:

Para Rodrigo Pacheco, a solução do problema exige envolvimento dos estados e da União, e avalia que a regra atual para a correção faz com que as dívidas “tenham grande dificuldade de serem adimplidas {pagas}.”

Os débitos são atualizados pelo Índice Nacional do consumidor Amplo (IPCA) mais 4% e correção monetária.

“Estamos priorizando esse tema. Quero crer que, para essa geração política, dar solução a esse problema federativo será um grande proveito para a nação brasileira. Ao se resolver esse problema, os estados naturalmente voltarão a ter capacidade de investimento, papra bem da população”.

Exit mobile version