Estamos finalizando o mês de maio que é o mês da luta antimanicomial e o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), em Itabira, traz a importância do cuidado com o paciente saúde mental por meio do atendimento da equipe multidisciplinar em leito retaguarda. Este serviço é essencial não apenas para o bem-estar imediato do paciente, mas também para garantir a continuidade do tratamento após a alta hospitalar.
O processo de atendimento envolve uma série de etapas e ações voltadas para o acolhimento e apoio tanto ao paciente quanto aos seus familiares. Pra entender melhor este assunto, entrevistamos a assistente social do HNSD, Lisiany Fernandes.
Como funciona o atendimento do serviço social do hospital com os pacientes de saúde mental?
Realizamos acolhimento e escuta do paciente e familiar, verificamos se já é atendido pela rede (PSF e ou CAPS), sensibilizamos com relação à continuidade do tratamento após alta nestes equipamentos, orientamos sobre questões trabalhistas e sociais e realizamos encaminhamentos.
O que a assistente social do hospital pode fazer e quais são suas limitações?
Algumas atribuições são específicas do profissional de Serviço Social como a elaboração de relatórios e pareceres. A assistente social pode realizar ações interventivas visando garantir ao usuário o direito a seu tratamento e continuidade dele.
Realizamos sensibilização e encaminhamentos, nos colocamos à disposição para esclarecimentos de dúvidas, intermediação com demais profissionais intra-hopitalar, com a rede sócio assistencial e também para discussão de caso. Após a alta o paciente é encaminhado a rede sócio assistencial (CRAS, CAPS, PSF), e por isso não realizamos o acompanhamento do paciente após internação.
O que não compete ao serviço social do hospital?
Acionar transporte, marcar exames, agendar consultas, realizar atestado, comunicar óbito, advertir paciente e familiar.