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Resultado negativo: Itabira não tem mais caso suspeito de Varíola dos Macacos

Varíola dos macacos: Ministério da Saúde vai instituir comitê de emergência para mpox

Foto: Agência Brasil

A Prefeitura Municipal de Itabira comunicou, na manhã desta quarta-feira (3), em nota enviada à imprensa, que o caso suspeito de Varíola dos Macacos (Monkeypox) que estava em investigação na cidade foi descartado por meio de exame laboratorial. O informe, ainda, destaca que, no momento, não há “casos suspeitos em investigação no município”.

Confira na íntegra a nota distribuída pela Prefeitura:

A Secretaria Municipal de Saúde informa que recebeu nesta manhã o resultado negativo da testagem para a Varíola dos Macacos de um morador de Itabira que estava em isolamento domiciliar.

Dessa forma, não há, neste momento, casos suspeitos em investigação no município.

Casos suspeitos

Até o momento, dois casos suspeitos da doença foram registrados em Itabira — e ambos foram descartados por exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Mesmo assim, é preciso atenção com a enfermidade, como destaca a superintendente de Vigilância Epidemiológica, Natália Andrade: “a chamada Varíola dos Macacos é uma doença contagiosa, merece cuidados e atenção, sendo importante considerar que o índice de mortalidade no Brasil e no mundo é muito baixo. Não há motivo para alarde”.

Natália Andrade orienta, ainda, que, em casos suspeitos, a população procure o PSF mais próximo de sua residência onde todos os cuidados serão tomados para o acolhimento, testagem e isolamento do paciente quando houver indicação. Os sintomas são gripais, como febre, mal-estar e dor de garganta. Com o aumento da febre aparecem inflamações nos gânglios cervicais, mandíbulas e axilas. As lesões (bolhas) surgem simultaneamente. O tratamento é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar dor e as lesões na pele, prevenir e tratar complicações.

Saiba mais

A Monkeypox é uma doença viral causada pelo vírus de mesmo nome. Apesar do nome, é importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus da varíola. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, com as lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva. As pessoas que possuem contato íntimo, membros da família e parceiros sexuais correm maior risco de infecção, assim como profissionais de saúde.

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