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Tarifa de ônibus em Itabira está entre as mais caras do país, mas subsídio reduz valor ao consumidor

tarifa Itabira

Foto: Arquivo DeFato

O decreto 4.662, publicado no Diário Oficial Eletrônico na última sexta-feira (29), reajusta o valor da tarifa de ônibus em Itabira de R$ 5,85 para R$ 6,35. Desta forma, o município passa a ter uma das tarifas mais caras do Brasil atualmente. Comparada às capitais, por exemplo, Itabira ocupa o topo da tabela, cobrando 0,35 centavos a mais que Curitiba e Florianópolis, atuais líderes do ranking. Confira, abaixo, o preço das passagens em cada capital brasileira.

A informação foi trazida em primeira mão pelo radialista Vagner Ferreira, da Rádio Caraça. Até o momento, a Prefeitura não se manifestou sobre o decreto.

O itabirano só não paga os R$ 6,35 “na catraca” devido ao subsídio de R$ 34,9 milhões repassado à Cisne (atual Vita), responsável pelo transporte público em Itabira. Aprovado em uma polêmica votação na Câmara, o repasse feito pelo município ajuda a cobrir os atuais custos operacionais da empresa, sem que eles impactem diretamente no valor pago pelo usuário.

Sendo assim, como detalhado no próprio decreto da Prefeitura, a tarifa cobrada ao usuário final é de R$ 3, enquanto os R$ 3,35 restantes são repassados pelo município aos cofres da Cisne.

Anteriormente, quando a tarifa estava avaliada em R$ 5,85, a divisão era a seguinte: R$ 3 ao consumidor e R$ 2,85 à empresa. Ou seja, se por um lado o itabirano segue pagando o mesmo valor cobrado desde maio de 2023, a Cisne passa a lucrar ainda mais com a oferta do serviço.

Foto: Reprodução

Risco

Em prática desde maio de 2023, o subsídio de quase R$ 35 milhões dura, a princípio, até o final deste ano. Portanto, caso a concessão não seja renovada, os R$ 6,35 seriam cobrados integralmente na catraca.

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