Emagrecer com reeducação Alimentar (RA) ou dieta: qual é melhor e quais as diferenças? RA é um termo muito comentado como sendo o “segredo” para emagrecer de forma saudável, duradoura, eficiente e segura para manter-se magro. É a maneira certa para ter uma vida livre de doenças e do efeito sanfona. Esse processo que acontece através de trocas inteligentes de alimentos e da melhora no comportamento alimentar é o resultado da ação na mudança de hábitos.
Isso é feito sem deixar de fora o que faz parte da cultura do indivíduo. Na reeducação alimentar não há proibições, cortes de grupos alimentares, alimentos vilões e mocinhos, bons e maus, nem terrorismo como quando se faz dieta. O importante é a maneira como se come, as escolhas, a frequência e a quantidade certa. Durante toda a nossa vida, principalmente na infância, aprendemos o que comer com as pessoas que fazem parte da nossa convivência. No entanto, nem sempre esse aprendizado acontece da maneira correta.
Quando nos deparamos com o excesso de peso ou com alguma doença, tomamos consciência da importância da alimentação para uma vida melhor. É importante dar-se conta que temos a possibilidade de optar por uma alimentação mais saudável e um comportamento alimentar mais equilibrado.
Na RA você deve compreender que não existe um alimento culpado e um salvador como nas dietas. Existe seu comportamento frente aos alimentos. Tem que aprender a encontrar o equilíbrio de comer de tudo com moderação, sem neuras, culpas, medos desnecessários ou exagerados como nas dietas. Comer com prazer, mas sem gula.
O plano alimentar e a dieta
Na reeducação alimentar recebe-se um plano alimentar, o que é bem diferente de receber uma dieta. A dieta gera proibição, não leva em conta preferências, rotina, estilo de vida e aspectos culturais. Por isso é tão difícil mantê-la. A restrição gera resultado rápido mas, em seguida, a dieta é abandonada e o indivíduo volta a se alimentar como antes.
O fato é que, por não ter aprendido novos hábitos alimentares e não ter construído uma nova maneira de comer, e a maneira como se alimentava antes engorda, então nada mais previsível do que recuperar o peso (na forma de gordura). Daí começa o efeito sanfona. Esse é um fator que abala muito a auto estima porque a pessoa ao abandonar a dieta se sente fracassada.
Por isso, tem que mudar o comportamento.
É importante ser constante e manter o plano da reeducação alimentar sem sofrimento. Fazer com que ele seja agradável e prazeroso. Ele é consequência de relações profundas na relação com a comida. Acalme o seu imediatismo e exercite paciência consigo mesmo e com todo o processo. Há quanto tempo você já poderia estar no seu objetivo se tivesse topado seguir um processo que, por mais que não seja tão imediato, seja sustentável e mais gentil?
Camila Canêdo é nutricionista e atende na Clínica Sottile. O conteúdo expresso é de total responsabilidade do colunista e não representa a opinião da DeFato.
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