Filme de terror: Deolane Bezerra está em presídio com superlotação e em companhia de canibais

A influencer desrespeitou as medidas cautelares de sua liberação da Colônia Penal Feminina do Recife

Filme de terror: Deolane Bezerra está em presídio com superlotação e em companhia de canibais
Foto: Reprodução/Redes sociais

Presa na quarta-feira (4), no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul de Recife, após a Polícia Civil deflagrar uma operação contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, a advogada e influencer Deolane Bezerra conseguiu um habeas corpus e foi liberada da Colônia Penal Feminina do Recife, na última segunda-feira (9), seguindo para uma prisão domiciliar usando uma tornozeleira eletrônica.

A liberação da influencer previa medidas cautelares, como a proibição de se manifestar por meio de redes sociais, imprensa ou outros meios de comunicação, além de evitar contato com os demais investigados, permanecendo em casa todos os dias da semana, mas assim que saiu na porta do presídio, onde uma multidão a aguardava, Deolane pegou um microfone de uma TV que transmitia sua soltura e gritou ao público ter sido vítima de uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado. “Não posso falar sobre o processo. Fui calada”.

Posterior a isso, ela postou uma foto no Instagram em que aparece com uma fita cobrindo a boca e com a inscrição X no meio.

Diante da transgressão, na terça-feira (10), a Justiça revogou a  sua prisão domiciliar e a encaminhou à Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco, cerca de 280 Km do Recife, capital do Estado.

A mãe de Deolane, Solange Bezerra, também está presa acusada de participação no esquema e teve R$ 3 milhões de sua conta bancária bloqueada pela Justiça.

Sua permanência na Colônia Feminina promete condições difíceis para a influenciadora, pelo excesso de prisioneiras, falta de vagas e a companhia de duas mulheres condenadas por crime de homicídio e canibalismo.

A medida de recondução de Deolane à prisão foi feita pela juíza Andréa Calado da Cruz, que apontou as violações contrariando a decisão judicial.

A unidade prisional tem capacidade para abrigar 107 pessoas e atualmente comporta 264 detentas, conforme o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco.

* Fonte: Último Segundo