Hospital Nossa Senhora das Dores pleiteia equipamento para radioterapia

O Hospital Nossa Senha das Dores (HNSD) está em negociações para implantar na unidade de saúde o serviço de radioterapia. Para tanto, a instituição está em busca de parcerias com o Ministério da Saúde (MS) para a aquisição do equipamento acelerador linear e construção da estrutura para atendimento aos pacientes.

Os aceleradores lineares são equipamentos de alta tecnologia desenvolvidos para emitir a radiação utilizada em diversos tratamentos para combater os tumores. O custo do aparelho, segundo o provedor do HNSD, Vaquimar Vaz, é de aproximadamente R$2 milhões em investimentos. “Vamos em busca de parcerias com o Ministério para a compra e a construção da estrutura. É a continuidade de negociações que já estamos travando desde o ano passado”, declarou. No entanto, o provador esclareceu que o processo não “tem nada ainda definido”.

O equipamento não pode ser instalado sem os devidos cuidados com a proteção radiológica. As instalações exigem espaço físico com características peculiares e distintas das construções tradicionais de estabelecimentos e unidades de saúde, uma vez que envolve, por exemplo, sistemas de climatização específicos, refrigeração da água, sistema elétrico diferenciado e maior espessura das paredes.

Segundo informou o médico oncologista do Centro Oncológico de Itabira (COI), Marcos Miranda, na última semana, o serviço de oncologia na instituição está em franco crescimento, com reconhecimento do Ministério da Saúde.

Ele disse que Itabira pleiteia entrar no Plano de Expansão de Radioterapia, do Governo Federal, e que membros do HNSD já foram até Brasília para tentar se integrar ao plano.

Plano de Expansão de Radioterapia

O Plano de Expansão da Radioterapia no Sus tem por objetivo reduzir os vazios assistenciais e atender as demandas regionais de assistência oncológica e as demandas tecnológicas do Sus.  O plano prevê a implantação de 80 soluções de radioterapia, contemplando equipamentos e infraestrutura, bem como a utilização do poder de compra do estado para criar alternativas comerciais que possibilitem o fortalecimento e o desenvolvimento industrial, com o intuito de reduzir a dependência tecnológica do país.