Passagem de ônibus em Itabira deverá ser a mais cara entre regiões vizinhas

Conselho de Trânsito deliberou reajuste nessa quarta-feira; novo preço será decidido pela Prefeitura de Itabira

Passagem de ônibus em Itabira deverá ser a mais cara entre regiões vizinhas
Foto: Secom/PMI
O conteúdo continua após o anúncio


O preço da passagem cobrado no transporte coletivo de Itabira poderá ser o mais caro praticado em zonas urbanas próximas do município. Nessa quarta-feira, 4 de abril, o Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT) autorizou o reajuste da tarifa de R$ 3,65 para R$ 4,10. O assunto, agora, está nas mãos do prefeito Ronaldo Magalhães (PTB).

Em João Monlevade, a tarifa subiu em janeiro deste ano. A prefeita Simone Carvalho Moreira (PSDB) decretou um aumento de R$ 3,50 para R$ 3,65. O pagamento com cartão magnético é mais barato: passou de R$ 3,30 para R$ 3,45. Na cidade opera a empresa Enscon Viação.

Nos maiores municípios do Vale do Aço, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, a passagem de ônibus custa, atualmente, R$ 3,80. Nos municípios operam o grupo Saritur e o Consórcio FabriFácil.

Em Belo Horizonte, o preço da passagem predominante é R$ 4,05, estabelecido em janeiro deste ano. Há várias empresas concessionárias do transporte coletivo na capital.

Já o transporte coletivo urbano de Governador Valadares, no Rio Doce, foi reajustado em janeiro para R$ 3,75 para pagamentos com cartão eletrônico e R$ 3,90 para os realizados em dinheiro. Antes, a passagem custava R$ 3,60. O serviço está a cargo da Empresa Valadarense de Transporte.

Itabira

Na reunião dessa quarta-feira, o CMTT decidiu um “meio termo” entre os pareceres técnicos da Superintendência de Transportes e Trânsito (Transita), em relação à planilha de custos apresentada pela concessionária Transportes Cisne.

A empresa que detém a concessão do transporte coletivo na cidade pediu 22,19% de reajuste na tarifa, passando o valor atual de R$ 3,65 para R$ 4,46. Já a Transita, após refazer os cálculos, propôs R$ 4,26, um aumento de 16,71% em relação à tarifa atual.

A Cisne alega desequilíbrio econômico no contrato e quer “recomposição de perdas sofridas”. No segundo semestre deste ano, a empresa já adiantou que pedirá um novo reajuste.

Após discussões de valores praticáveis, o CMTT aprovou, com 7 votos favoráveis e 3 contrários, um reajuste para R$ 4,10 no dinheiro e R$ 4 no cartão magnético, encaminhando a proposta ao Executivo Municipal.