Audiência Pública discute questões de acessibilidade em Itabira

Com o objetivo de debater e apontar soluções aos problemas de acessibilidade para deficientes no município, a Câmara Municipal de Itabira, por meio de solicitação do vereador Reinaldo Lacerda (PHS), realizou nesta quarta-feira, 24 de outubro, uma audiência pública no plenário da Casa. O tema chama a atenção para a importância do município se atualizar […]

Audiência Pública discute questões de acessibilidade em Itabira
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Com o objetivo de debater e apontar soluções aos problemas de acessibilidade para deficientes no município, a Câmara Municipal de Itabira, por meio de solicitação do vereador Reinaldo Lacerda (PHS), realizou nesta quarta-feira, 24 de outubro, uma audiência pública no plenário da Casa.

O tema chama a atenção para a importância do município se atualizar quanto às demandas dos itabiranos portadores de necessidades especiais. “É uma responsabilidade muito grande abraçar a bandeira dos portadores de necessidades especiais. Vamos tentar conversar com empresários, o poder executivo pra ao menos minimizar essas carências”, afirma o vereador.

A presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Maria Raimunda Lacerda, falou sobre a necessidade do município ofertar condições de deslocamento para portadores de necessidades. “Os prédios de Itabira não oferecem hoje estrutura para receber os diversos deficientes que existem”, disse.

O secretário municipal de obra e transportes, Ronaldo Lott, confirmou que a prefeitura se fez presente no encontro a fim de ouvir as demandas da comunidade e discutir as prioridades para o momento. “Itabira tem melhorado na questão de acessibilidade. Hoje 100% dos ônibus circulares possuem elevador. Alguns pontos no centro da cidade já possuem rampas de acesso, algumas faixas elevadas de pedestre nós estamos fazendo alinhadas ao passeio, para que pessoas não tenham que passar por degraus. Itabira está avançando, mas, talvez não na velocidade necessária”, ressaltou.

De acordo com a promotora de Justiça de Itabira, Silvia Letícia Bernardes, a questão da acessibilidade no Brasil sobressai a diversos países de primeiro mundo. Lembrou ainda que o município tem uma legislação acerca do tema que é 90% melhor do que outras cidades. “Não temos que nos contentar apenas com o que temos, podemos melhorar sempre”, alertou.

Como uma das propostas para o desenvolvimento do tema, a promotora indicou a criação de uma Agenda de Acessibilidade, indicando as uma vez que a demanda tem um alto custo para o município. “É necessário que a população acompanhe as novas obras e fiscalize se elas atendem o padrão de acessibilidade ou não. Isso é um ponto muito relevante”, finalizou.

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