Uma mulher foi morta a cada três dias em Minas Gerais no ano passado

Tendo como base o tema “Defesa da vida”, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais organizou uma programação politizada e atual para as comemorações do Dia Internacional da Mulher, 8 de março. Chamando à atenção para os casos de feminicídio no Estado, a programação foi preparada junto com movimentos e entidades parceiras na realização de diversas […]

Uma mulher foi morta a cada três dias em Minas Gerais no ano passado
que após colhida e seca consegue resistir ao tempo

Tendo como base o tema “Defesa da vida”, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais organizou uma programação politizada e atual para as comemorações do Dia Internacional da Mulher, 8 de março. Chamando à atenção para os casos de feminicídio no Estado, a programação foi preparada junto com movimentos e entidades parceiras na realização de diversas frentes de discussão sobre violência e segurança da mulher.

A iniciativa partiu dos números divulgados pela Polícia que apontaram 106 mulheres mortas vítimas de feminicídio entre janeiro e setembro no ano passado, o que dá uma média de um assassinato a cada três dias. O número foi ainda superior aos casos registrados no mesmo período em 2017, que somaram 101.

Programação
No dia 8 de março, às 9h, acontecerá no Salão Nobre da Assembleia, a abertura solene do evento “Sempre Vivas – Mulheres em Luta contra a Violência” e, em sequência, 9h30, será inaugurada a exposição “Memórias das Mulheres Mineiras e Brasileiras em busca de seus direitos”, na Galeria de Arte a ALMG. A mostra é uma realização do movimento Quem Ama não Mata.

A programação do evento se estende por toda a tarde, na Praça 7, no Centro de Belo Horizonte. Ao meio dia será realizada uma audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da ALMG, com a presença de diversos coletivos, entidades e órgãos público para a promoção de debates e rodas de conversas.

Ainda, no decorrer do dia, intervenções culturais na praça, com a participação do grupo teatral Morro Encena e da Batucada Núcleo Universitário da Marcha Mundial de Mulheres, além de outros grupos e movimentos.

O encerramento do evento acontece às 18h e a partir deste horário a praça será ponto de encontro para manifestações previstas em um ato unificado.