Catas Altas teme transferência de trabalhadores da Vale para outras cidades
Após a paralisação das atividades da mina de Alegria, no complexo de Mariana pertencente a Vale, em março deste ano, a cidade de Catas Altas vive um cenário de incerteza e insegurança envolvendo o setor de mineração na região. Na quarta-feira,17, o prefeito José Alves Parreira e o vice Fernando Rodrigues Guimarães participaram de uma reunião […]
Após a paralisação das atividades da mina de Alegria, no complexo de Mariana pertencente a Vale, em março deste ano, a cidade de Catas Altas vive um cenário de incerteza e insegurança envolvendo o setor de mineração na região. Na quarta-feira,17, o prefeito José Alves Parreira e o vice Fernando Rodrigues Guimarães participaram de uma reunião para discutir o futuro dos moradores que trabalham na companhia. O analista de relações com a comunidade da mineradora,Wagner Fernandes, esteve presente no encontro.
De acordo com a prefeitura, o objetivo principal da reunião foi cobrar da empresa esclarecimentos sobre os remanejamentos no quadro de funcionários que vem acontecendo com a paralisação de algumas minas. “Estamos muito apreensivos com a situação dos 236 munícipes de Catas Altas que trabalham na Vale”, ressalta o Chefe do Executivo.
O encontro resultou em um pedido formal que será enviado à gerência do complexo Mariana. Além disso, as autoridades municipais chamaram à atenção do representante da Vale para a apreensão com o possível desequilíbrio econômico-financeiro causado pela transferência dos empregados do município para minas em outras cidades, impactando, principalmente, o comércio local.
“Essa preocupação é legítima. Vou levar esta solicitação à gerente interina do complexo. Nesse primeiro momento, posso adiantar que a manutenção do emprego é a principal preocupação da empresa”, pontuou Wagner. O representante da Vale afirmou que não haver desligamentos, planos de demissão e de lay-off.