Corporação Musical Santa Cecília completa 100 anos de história em Itabira

Fundada em 16 de outubro de 1919 em Itabira, a Corporação Musical Santa Cecília completa nesta quarta-feira o seu centésimo aniversário. Considerada patrimônio imaterial da cidade,  o conjunto que carrega o nome da padroeira dos músicos celebra o passado e projeta o futuro da associação preparando novos instrumentistas.

Reconhecida como Utilidade Pública desde 1º de dezembro de 1970, pela Lei Municipal nº 1.026, o conjunto faz parte do Museu de Território Caminhos Drummondianos. A corporação conta hoje com 40 integrantes que executam os seguintes instrumentos: clarinete, flauta transversal, saxofone, trompete, trombone, tuba, sousafone, bombardino, bateria, pratos, bumbo e tarol.

Além da própria banda, a sede abriga uma escola de música para formação de novos integrantes, com o intuito de renovar e manter sempre a tradição dos conjuntos instrumentistas.

Elísio do Nascimento, de 62 anos, além de músico é presidente da corporação. O representante passou a integrar a banda ainda criança, aos nove anos, e atualmente soma 53 anos vivência musical, mais da metade da história do grupo. 

“É um orgulho pra mim fazer parte deste legado. Entrei para a Santa Cecília aos nove anos e dediquei praticamente a minha vida inteira a ela. É muito emocionante hoje a chegada dos 100 anos e o reconhecimento conquistado pelos itabiranos com o nosso trabalho voluntário na cultura”, diz o presidente Elísio do Nascimento.

Outra figura de extrema relevância para o nome da corporação é Jairo da Silva Ferreira, de 59 anos. O atual diretor do grupo passou a integrar a entidade cultural aos 13 anos.

“São mais de 40 anos de corporação musical. Sem dúvidas é uma alegria sem tamanho fazer parte do centenário. Atuo hoje também na escola de música da banda, com o intuito de capacitar os jovens que em breve ocuparão o nosso lugar”, explicou o músico e professor Jairo.

Em comemoração ao centenário da Banda Santa Cecília, o grupo se apresentará nesta quarta, às 20h, no Largo do Batistinha. Na próxima semana, haverá o lançamento de um documentário, com exposição de fotos, na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA).