Voluntária reivindica casa de apoio para pacientes em tratamento contra o câncer em Itabira
Presidente da Onco Viva falou do trabalho desenvolvido na cidade e pediu ajuda aos vereadores para ter ponto de amparo para pacientes de outros municípios
O trabalho voluntário da organização não governamental OncoViva, que trabalha com pacientes em tratamento de câncer em Itabira, foi destaque durante a reunião da Câmara de Vereadores nesta terça-feira (29). A presidente da entidade, Andreia Rita Gazeta das Graças, usou a tribuna e pediu aos parlamentares ajuda para ter na cidade uma casa de apoio aos enfermos de outros municípios que utilizam o Centro Oncológico de Itabira (COI).
O local funcionaria como uma hospedagem temporária para os pacientes durante a permanência em Itabira. Andreia lembrou que grande parte dos atendidos no COI chegam à cidade ainda pela manhã e só vão embora já ao anoitecer. “Durante esse período, poderiam ter um local adequado e estruturado para aguardarem. O tratamento já é bastante delicado e isso seria um reforço para os pacientes”, defendeu a presidente da ONG.
Enfermeira do COI, Andreia e os demais voluntários da OncoViva iniciaram os trabalhos da entidade em 2013. A organização ajuda os pacientes com apoio emocional, social e psicológico durante o tratamento. A entidade organiza diversos eventos, faz doações e visitas. Recentemente, foi firmada uma parceria com a ONG Fio de Luz, de Venda Nova, para confecção e doação de perucas para as mulheres que lutam contra o câncer.
“A gente vai acolher e acaba acolhido. As pessoas em tratamento contra o câncer nos ensinam lições que a gente não aprenderia se não fosse esse trabalho”, disse Andreia, ao falar do trabalho da Onco Viva aos vereadores.
Debate
O trabalho da OncoViva foi elogiado por quase todos os vereadores que falaram após a apresentação na tribuna. Os parlamentares se prontificaram a ajudar a entidade a concretizar o projeto da casa de apoio no município.
Weverton Vetão (PSB) afirmou que fará uma indicação para que a Prefeitura execute o projeto. Líder do governo na Casa, Neidson Freitas (PP) respondeu que a administração certamente estará aberta à discussão, mas defendeu que a iniciativa não caia para o campo do “palanque político”.