Descaracterização do dique Rio do Peixe é concluída em Itabira

As obras, que removeram o dique, garantem mais segurança fazendo com que o local deixe de funcionar como reservatório de rejeitos

Descaracterização do dique Rio do Peixe é concluída em Itabira
Foto: Divulgação / Vale
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Na última sexta-feira (18), a Vale anunciou que o processo de descaracterização do dique Rio do Peixe, em Itabira, foi concluído esta semana. A estrutura faz parte do programa de descaracterização de barragens a montante da Vale, que busca aumentar a segurança das operações e das comunidades em que atuam.

Com o término da obra, o dique foi totalmente removido e deixou de funcionar como reservatório de rejeitos da mineração.

Na parte central do dique, foi implantado um canal de pedras para direcionar a água da chuva e evitar que ela se acumule no local.  Em janeiro de 2021, a área ainda passará por serviços de plantio de mudas, conforme previsto no plano de revegetação.

Há cerca de um ano, a Vale anunciou o descomissionamento dos diques de pelo menos três barragens de Itabira: Pontal, Rio de Peixe e Conceição. O motivo, já citado, é o fato das estruturas terem sido erguidas pelos métodos a montante e estão na lista da mineradora para deixarem de existir. Na época, a direção da empresa no município era concluir os projetos e iniciar as obras ainda em 2020, planos que se confirmaram.

Outras obras descaracterização em Itabira

A Vale anunciou ainda que nas operações de Itabira, já estão0 em execução as obras preparatórias, ou seja, de construção de reforço para a descaracterização do dique 2 do Sistema do Pontal. A Vale também irá descaracterizar, nos próximos anos, os diques 3, 4 e 5 do Sistema do Pontal, Minervino, Cordão Nova Vista, 1A e 1B, além de Ipoema.

Vale lembrar que as barragens Sistema Pontal, de Santana e Itabiruçu estão listadas entre as 30 estruturas em nível 1 de segurança, ou seja, que não requer a retirada de moradores das áreas de risco e nem o toque de sirenes. Apesar disso, a empresa segue em constate estado de prontidão para qualquer situação adversa na estrutura que possa ser controlável pela empresa.

As estruturas são monitoradas, permanentemente, 24 horas por meio de câmeras no Centro de Monitoramento Geotécnico e fiscalizadas também pelo Ministério Público e pela Agência Nacional de Mineração (ANM).