Estados começam a receber doses de vacina AstraZeneca/Oxford
As doses de vacinas contra o coronavírus chegaram na noite de sexta-feira (22) no Rio, na base aérea anexa ao aeroporto do Galeão. Os frascos destinados à Minas Gerais chegarão ao estado no domingo (24)
Depois de passar toda a madrugada preparando as doses das vacinas AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19 que chegaram na noite de sexta-feira (22) ao Rio de Janeiro, a equipe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) começou a liberar os caminhões que vão levar os dois milhões de doses recebidos da Índia para os estados brasileiros. Não foi divulgado o destino do primeiro caminhão e nem o volume carregado. O veículo trafegava sob escolta.
Desde a madrugada, as vacinas compradas pelo governo brasileiro do Instituto Serum, da Índia, passaram por um processo de análise para checagem de segurança e etiquetadas em português, que continuou na parte da manhã. As doses de vacinas contra o coronavírus chegaram à noite no Rio de Janeiro, na base aérea anexa ao aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte da cidade), trazidas em avião que partiu do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Elas foram desenvolvidas pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca e precisam ser conservadas sob temperatura entre 2ºC e 8ºC.
Minas Gerais
O Governo de Minas Gerais informou, na tarde deste sábado (23), que chegarão a Belo Horizonte, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves — Confins, no domingo (24), às 10h, 190.500 doses da vacina AstraZeneca/Oxford para imunização contra a Covid-19.
Compra das vacinas
O Governo Federal esperava buscar na semana passada as doses da vacina na Índia, com previsão de que os imunizantes chegassem ao país na última sexta-feira (15), mas atrasou. Um avião chegou a ser enviado para buscar o material, mas parou em Recife antes de cruzar o Atlântico, diante da falta de confirmação do envio da remessa pelo governo indiano.
Outras doses
O Brasil também espera o envio de insumos da China para produzir a vacina no País, cuja produção está atrasada. Segundo a embaixada chinesa, serão feitos os “máximos esforços” para conseguir avanços no envio “sob a premissa de garantir saúde e segurança”. A matéria-prima é necessária para a produção das vacinas da Fiocruz e do Instituto Butantan — este último responsável pelo imunizante Coronavac.
* Com informações do Estadão