Fieis se unem para superar tragédia em Santa Maria de Itabira
Evangélicos somam forças para manter ritos na cidade e reacender a esperança da comunidade
Entre enxadas, pás e baldes d’água, está a união para manter o louvor e a comunhão em meio à adversidade. Evangélicos da região arregaçam as mangas para recuperarem os templos de Santa Maria de Itabira, socorrerem os irmãos de fé e manterem inabalada sua conexão com Deus.
Na Primeira Igreja Batista de Santa Maria de Itabira, na avenida João Pinheiro, a lama do rio Girau que invadiu o templo danificou a mobília, os equipamentos musicais e de informática e outros objetos. “Tivemos um prejuízo material de um trabalho realizado há 25 anos”, conta o pastor Carlos Eduardo Rocha de Almeida.
Mas, se o templo foi arruinado pelo temporal na cidade, a igreja presente no coração dos fieis se mantém fortalecida. Um grupo de pastores da região desembarcou em Santa Maria e somou forças ao trabalho.
“Estamos prontos para servir. Outros irmãos estão de prontidão para virem se necessário. Inicialmente assistimos às igrejas com o básico, mas as doações serão arrecadadas e destinadas conforme mapearmos a necessidade dos irmãos”, diz Josué Kennedy, coordenador da Associação Batista do Médio Piracicaba.
Dezenas de pessoas deixaram suas casas para o trabalho de limpeza do templo e do conserto do que for possível ser reparado. A expectativa é de que os cultos sejam retomados nos próximos dias. “O trabalho continua”, conclama Carlos Eduardo.