“Se precisar mais do que R$ 44 bi de auxílio, temos protocolo”, diz Guedes

Os R$ 44 bilhões foram o teto determinado na Proposta de Emenda à Constituição (PEC), aprovada no Senado na semana passada, para os gastos com o auxílio emergencial

Nesta segunda-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que se for necessário mais do que os R$ 44 bilhões reservados para o auxílio emergencial, o Governo Federal tem “protocolo para isso”. “Se na frente for exigido mais, temos protocolo para isso”, afirmou.

Os R$ 44 bilhões foram o teto determinado na Proposta de Emenda à Constituição (PEC), aprovada no Senado na semana passada, para os gastos com o auxílio neste ano.

+ Rose Félix leva o debate sobre a desigualdade de gênero e raça para dentro da Câmara de Vereadores

+ Prefeitura de Itabira: Geraldo Torrinha fará interlocução com os vereadores

+ Dívida de R$ 126 milhões é desafio para governo de Angelo Oswaldo em Ouro Preto

Guedes deu entrevista no Palácio do Planalto, apesar de não haver reunião no local prevista em sua agenda. Em uma aparente mudança de postura em relação à cúpula do Governo, Guedes reforçou que a vacinação em massa é a “primeira prioridade do governo”.

O ministro voltou a dizer que a economia brasileira foi uma das que menos caiu no mundo e que teve “recuperação em V”. “O Brasil vai responder à altura da crise com vacinação em massa, auxílio emergencial e protocolo fiscal”, completou.

O Governo Federal programa valores do auxílio emergencial que vão de R$ 150 a R$ 375.

Alta nos casos

Um consórcio de veículos de imprensa divulgou, nesse domingo (7), um novo levantamento sobre a situação da pandemia por Covid-19 no Brasil. A base de dados usada foram os números divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde, consolidados na noite deste sábado (6).

Formado pela parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, o consórcio de veículos de imprensa vem colaborando para reunir informações mais precisas sobre os números da Covid-19 no 26 estados brasileiro e no Distrito Federal.

De acordo com essas informações, atualizadas, o país registrou 1.498 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. Assim, o total de óbitos foi de 264.446. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil, nos últimos 7 dias, chegou a 1.455. É a maior desde o começo da pandemia.

Em apenas uma semana, o Brasil superou a marca de 10 mil mortes. Desde o começo da pandemia, quase 11 milhões de brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 67.477 desses confirmados no último dia. Além disso, 18 estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

* Conteúdo Estadão.