Pessoas em situação de rua contam com ação social nesta quarta-feira, no Dia Mundial dos Pobres
Ação será realizada pela Defensoria Pública de Minas Gerais em parceria com a Arquidiocese de Belo Horizonte
A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais promove ação social em parceria com o Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política, da Arquidiocese de Belo Horizonte, para auxílio de pessoas em situação de rua. A ação acontece nesta quarta-feira (10), em celebração ao “V Dia dos Pobres”.
O atendimento será nesta quarta-feira (10), das 9 às 12 horas, na sede do Vicariato, localizada na Rua Além Paraíba 208, bairro Lagoinha. Serão oferecidos café da manhã, almoço, atendimento jurídico e psicossocial pela Defensoria Pública, momento espiritual e corte de cabelo. Também serão distribuídos itens como roupas, calçados, alimentos e produtos de higiene para a população de rua e famílias em situação de miserabilidade.
Direitos humanos
A Defensoria Pública afirma que “a iniciativa corresponde à missão da Defensoria Pública em promover os direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, contribuindo para a redução das desigualdades sociais e a defesa de direitos e garantias individuais de pessoas em situação de vulnerabilidade”, ressaltou o órgão.
Em Belo Horizonte, estimam-se cerca de 9 mil indivíduos em situação de rua, de acordo com os dados do CadÚnico, do Governo Federal.
Para esta edição, a Defensoria Pública afirma ter realizado uma campanha interna e externa de arrecadação de roupas, calçados, alimentos, cestas básicas e produtos de higiene. A ação conta também com o apoio do Sicoob-Jus-MP, Mesa Brasil, Super Cestas Básicas de Alimentos e Servas.
Além de Belo Horizonte, participam da campanha as unidades da Defensoria de Minas em Brumadinho, Contagem, Betim, Pedro Leopoldo e Confins.
Dia Mundial dos Pobres
A data foi instituída pelo Papa Francisco em 2017. Em mensagem, o líder da Igreja Católica propõe uma abordagem diferente da pobreza, com uma atenção particular para com os pobres, reconhecendo as diversas formas de desordem moral e social que sempre geram novas formas de pobreza. “É um convite a não perder jamais de vista a oportunidade que se nos oferece para fazer o bem”.