6ª Volta da Mata do Limoeiro tem emoção, quebra de recorde e domínio mantido
Por meio de um aporte financeiro do Grupo Belmont, evento recebeu patrocínio pela primeira vez
Centenas de pessoas celebraram o Dia Mundial do Meio Ambiente em grande estilo neste domingo (5). Após três anos, a Volta da Mata do Limoeiro – ocorrida no parque que carrega o mesmo nome – voltou a ser realizada, um momento que conecta o esporte com a natureza.
Foram horas de muita competitividade, risos, quebra de recorde e, claro, muita emoção. Estavam presentes mais de 200 homens e mulheres, entre corredores profissionais e amadores. Ocorrida pela última vez em 2019, a Volta da Mata do Limoeiro chegou à sua 6ª edição e nós, da DeFato, separamos alguns dos destaques deste domingo.
Soberania mantida
Três corridas e três vitórias. Este é o retrospecto espetacular do itabirano Hudson Charles do Nascimento na Volta da Mata do Limoeiro. À DeFato, o atleta, da equipe Papa Léguas, que já correu até pelo Cruzeiro, falou sobre o primeiro lugar de ontem.
“É a terceira vez que participo da competição e sou campeão. Eu já tenho experiência de corrida no cross, são 27 anos que pratico a modalidade. Aqui é uma das provas que eu mais gosto, pois testa a nossa resistência. Também sou maratonista, o que me ajuda muito nessas competições. A natureza daqui me traz paz, oxigênio puro, conforto para correr”.
Recorde quebrado
Integrante da equipe Speedy Fox, Irene Paixão foi a primeira colocada na categoria feminina. Além da medalha e os R$ 400 levados para casa, a itabirana conseguiu outra grande marca: quebrar o recorde de tempo para realização da volta. Ao todo, Irene completou os 8,5 km de percurso em 38 minutos e 26 segundos.
“A gente tem que treinar sempre para melhorar nosso tempo. Hoje bati o recorde da prova feminina. Corro há mais ou menos cinco anos e treino, cada vez mais, para me superar em competições como essa. É um prazer estar aqui hoje”, afirmou à DeFato a itabirana.
Corrida pela vida
Se cada um inicia sua trajetória na corrida por algum motivo, o Zé da Paz, da equipe Elite, entrou nessa para cuidar da própria saúde. Hoje com 74 anos, o idoso começou a correr aos 60, e ele explica o porquê.
“Eu comecei com 60 anos. Tive um problema de saúde, em que nasci com minha veia ventricular com dois músculos que a prendem dentro do coração. Quando engordo, esses músculos comprimem essa veia, já tive dois princípios de infarto por causa disso. O médico falou comigo que meu remédio era ser magro. Então comecei a correr, me dei muito bem, isso une o útil ao agradável porque a gente faz amigos e é bom pra saúde”, relata.
Suporte educacional
Estudantes do curso de Fisioterapia da UNIFUNCESI também estiveram no Parque da Mata do Limoeiro. Os discentes ofereceram serviços como aferição de pressão e massagens a quem já havia completado a volta.
Aporte financeiro
Uma novidade para a Volta da Mata do Limoeiro, realizada desde 2015, foi o patrocínio do Grupo Belmont. Com o aporte financeiro, foi possível oferecer uma premiação aos melhores colocados de cada categoria, além de abrir um número maior de inscrições. Diretor da empresa, Sérgio Ribeiro conversou com a DeFato ao final da corrida.
“Sempre é válido apoiar os atletas e a competição. É um reconhecimento também ao Parque Estadual Mata do Limoeiro. Eu também participei do evento, foi muito legal estar em contato com o local e a natureza. É uma parceria de sucesso e avaliamos como uma experiência bem interessante”.
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