Amepi quer encontro com Lula e ministros em Brasília

O presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba (Amepi) e do Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Médio Piracicaba (Consmepi), o prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage (PSB), abriu a primeira assembleia de prefeitos de 2023, na última quarta-feira (1º), anunciando pautas a serem desenvolvidas ao longo deste ano pela associação. Entre essas, ele anuncia que busca agenda em Brasília, para um encontro dos prefeitos dos municípios associados da Amepi com o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e ministros.

“Somos uma cidade de 400 mil habitantes. Com isso, o objetivo é colocar a região na pauta política nacional, levando demandas e projetos para a melhoria da região, sobretudo, a duplicação da BR-381”, disse Marco Antônio.

Conforme Marco Antônio explicitou, não existe desenvolvimento sem estradas e há temas importantes a serem debatidos com o Governo Federal. “Além da prioridade da duplicação da BR-381, há debates fundamentais sobre indústria, mineração, o desenvolvimento sustentável e o meio ambiente, além de outras demandas”, disse.

Pautas definidas

Marco Antônio adiantou que antes da viagem, os prefeitos deverão fazer uma reunião técnica, para elaborar um documento com projetos sobre as maiores necessidades do Médio Piracicaba, em todas as áreas, a ser entregue ao presidente da República.

Ainda na assembleia, que contou com muitos prefeitos e representantes de cidades da região, o presidente da Amepi/Consmepi falou sobre a participação das entidades e dos prefeitos no Congresso Internacional de Ecodesenvolvimento, em São Paulo, no mês de setembro.

“A ideia é  que a Amepi seja patrocinadora institucional neste evento, que tem sua marca e que leve os prefeitos para discutir educação, indústria 4.0, 5.0. em três dias de seminários e debates”, afirmou Marco Antônio Lage.

Associação propõe campanha regional contra a poliomielite

Reforçando o que disse em seu discurso de posse, o presidente da Amepi destacou a importância de uma mobilização regional para ampliar os índices de vacinação nos municípios. Sobretudo, imunizar as crianças contra a poliomielite, que causa paralisia infantil.

Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou como alto o risco da volta da paralisia infantil no Brasil, após décadas. “O vírus está aí e a doença não acabou. A baixa cobertura vacinal traz a doença de volta”, alerta Marco Antônio Lage.

O objetivo é envolver clubes de serviços como Lions, Rotary e as prefeituras, em uma grande ação para incentivar a vacinação em toda a região.  A Amepi ficou de fazer um levantamento junto às secretarias de saúde dos índices de vacinação em todas as cidades e propor ações, sobretudo, com as Secretarias de Saúde,  equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e a  comunidade.