Neidson critica “desunião” da Câmara e volta a falar sobre o orçamento impositivo

Vereador mencionou o exemplo da Câmara Municipal de Ferros

Neidson critica “desunião” da Câmara e volta a falar sobre o orçamento impositivo
Neidson Freitas – Foto: Gustavo Linhares/DeFato
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Ao comentar sobre os planos da Prefeitura de Itabira de retornar com o orçamento participativo, anunciado pelo secretário municipal Gabriel Quintão na última segunda-feira (13), o vereador Neidson Freitas (MDB) relembrou uma discussão importante e hoje pouco falada na Casa: o orçamento impositivo. A ferramenta permite ao Legislativo indicar como parte dos recursos municipais deve ser utilizado. No ano passado, ele foi votado e derrubado na Câmara dos Vereadores.

Em seu discurso, Neidson citou o presidente da Câmara Municipal de Ferros, Rafael Carvalho, presente na reunião desta terça. Isso porque Ferros possui o orçamento impositivo, algo que, segundo o emedebista, demonstra a união que falta à Casa do Legislativo itabirano.

“Quero cumprimentar o presidente da Câmara de Ferros, Rafael, e mostrar para vocês a importância de uma câmara unida. Lá na Câmara de Ferros, os vereadores aprovaram o orçamento impositivo. A Câmara de ferros tem protagonismo no orçamento do município para poder resolver as coisas. Essa discussão que ouvimos toda hora aqui de que indicação não serve pra nada, os senhores ficaram com raiva de mim, mas a culpa não é suas não. A culpa é do prefeito, que não executa. Então o orçamento impositivo vem para moralizar isso, para dar condição ao vereador de fazer compromisso com a sociedade”, disse Neidson.

Sobre o orçamento participativo, no qual o município ouve as comunidades antes de realizar as ações, Neidson falou em “populismo”. Segundo ele, outros projetos do tipo já foram promovidos pelo governo Marco Antônio Lage (PSB), sem nenhum efeito prático.

“O secretário apresentou o orçamento participativo, que o prefeito pretende instaurar já do terceiro pro último ano do seu mandato. São coisas para fazer política de populismo, e vai frustrar o povo mais uma vez. Porque ele teve agora um projeto que ia nos bairros (Governo nos Bairros), ouvia a comunidade. Foi lá, ouviu todo mundo e o resultado foi zero, não veio”, concluiu.