Presidente da Câmara de Belo Horizonte reafirma que subsídio não garantiria passagem de ônibus a R$ 4,50
Ele disse ainda que deve ter reunião com o prefeito Fuad Noman para tentar ajustes no Projeto de Lei
O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel Azevedo (sem partido), se manifestou novamente sobre o aumento da passagem de ônibus no transporte coletivo de R$ 4,50 para R$ 6,00. Segundo ele, o Projeto de Lei encaminhado pela Prefeitura para o Legislativo que pede subsídio de até R$ 476 milhões no ano, não é suficiente para segurar reajuste no valor da passagem.
Em vídeo publicado em rede social, o vereador Gabriel Azevedo contestou o projeto de lei enviado pelo prefeito de Belo Horizonte. “Subsídio pra quê? Pra ficar tudo exatamente como está. Tem gente falando que se isso aqui for aprovado, a passagem cai. Cai pra quanto? Quando? Pode ler aqui, de um lado e de outro. Não fala nada disso. Também não fala de qualidade, também não fala de melhoria, de ar condicionado”, contestou o presidente da Câmara Municipal enquanto mostrava o Projeto de Lei enviado pela Prefeitura.
Nesta segunda-feira (24), a Câmara protocolou o Projeto de Resolução (PRE) 579/23, que pode anular o aumento, a R$ 6, da passagem de ônibus em Belo Horizonte. O PRE começa a tramitar nesta terça-feira (25) e, passados cinco dias úteis, a Casa forma uma comissão, emite um parecer e envia o projeto para o Plenário. Para que seja aprovado, o Projeto precisa do voto favorável de 21 dos 40 vereadores da Câmara.
Projeto de Resolução
Nesta segunda-feira (24), o projeto foi protocolado com apoio de 16 vereadores que são favoráveis à anulação do decreto em que o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), determinou o reajuste. Eram necessárias no mínimo 14 assinaturas de parlamentares da Casa.
Após o número, só é possível retirar o texto de tramitação caso metade dos vereadores signatários retirem juntos as suas assinaturas, de acordo com o Regimento Interno.