Polícia prende 7 pessoas que cometeram ataques racistas contra Vini Jr.
Três são torcedores do Valencia
A polícia espanhola prendeu mais três torcedores que cometeram ataques racistas contra Vinicius Júnior. Horas depois de as autoridades de Madri deterem quatro apoiadores do Atlético de Madrid, policiais prenderam três torcedores do Valencia que teriam proferido palavras racistas contra o atacante brasileiro no jogo de domingo, entre o Real Madrid e o time da casa.
As autoridades não deram detalhes sobre as prisões. Apenas divulgaram imagens da detenção do trio, sem exibir seus rostos. De acordo com os jornais espanhóis, a polícia segue investigando o caso, com base em análise de vídeo de dentro e fora do estádio Mestalla, onde Vinicius Júnior sofreu os ataques racistas.
Valencia
Em comunicado, a direção do Valencia reforçou o apoio à investigação. “O Valência gostaria de confirmar que a polícia identificou até o momento um total de três torcedores, que fizeram ataques racistas a Vinicius Júnior no jogo do fim de semana, contra o Real Madrid”, registrou o clube.
“O Valencia está colaborando com as autoridades em suas investigação para parar o racismo em Mestalla. O clube reitera sua mais forte condenação contra o racismo e a violência sob todas as formas e está atuando fortemente contra todas as pessoas identificadas com medidas severas, como o banimento do nosso estádio.”
Na defesa
No mesmo comunicado, além de reiterar sua postura contra o racismo, a direção do Valencia reclamou da postura de alguns veículos de comunicação. E negou que os ataques racistas predominaram dentro do estádio Mestalla, no domingo. “A partida contra o Real Madrid foi transmitida ao vivo e é totalmente falso que o estádio inteiro estava gritando palavras racistas”, disse o clube.
“Houve muita confusão e desinformação no público. O Valencia quer pedir maior responsabilidade e rigor. Esta é uma questão muito delicada e todos devem prezar pelos fatos. Não podemos aceitar que rotulem o ‘Valencianismo’ (a torcida do time) como racistas. Não é verdade. Pedimos respeito.”