Afinal, são seguras as casas de apostas?
O atual governo trabalha pela regulamentação do setor, que é legal no Brasil desde o final de 2018
O caso ainda recente de manipulação de resultados em torneios no futebol brasileiro, envolvendo atletas de diferentes divisões do esporte em nosso País até deixou algumas pessoas preocupadas com a segurança e a lisura do segmento de casas de apostas, mas os chamados bookmakers nacionais e internacionais têm cada vez investido em alta tecnologia e sistemas que precisam ser reconhecidos por quem ainda valia a possibilidade de fazer um lance pela internet.
A Operação Penalidade Máxima do Ministério Público de Goiás aparentemente detectou sérias distorções nos comportamentos de jogadores em conluio com apostadores, mas nada que comprometesse a atuação das empresas do setor. Em nosso País mais de 200 casas de apostas disputam palmo a palmo a preferência dos brasileiros e o volume de negócios movimentado por este trade já supera a casa de R$ 10 bilhões anuais, segunda as últimas estimativas.
Empresas como a britânica Bet 365 e a 22bet têm obtido certificados de segurança e qualidade em locais como o Reino Unido, Malta, Suécia e Gibraltar, entre outros, sempre muito rigorosos em fiscalizar o chamado Gamble. Isto dá a estas e outras casas muito mais credibilidade e segurança a seus milhões de clientes espalhados por todo o planeta.
Em nenhuma casa séria uma pessoa com menos de 18 anos pode se cadastrar e abrir uma conta. Por ocasião de tal cadastro alguns dados pessoais são pedidos aos candidatos a clientes e a empresa demora algum tempo para aceitar os pedidos de ingresso em seus sistemas para que possam checar tudo. A abertura de uma conta pode ser feita no próprio site, por meio de PCs, notebooks e aparelhos celulares. Esta última plataforma já é a mais popular do mundo e para poder apostar via smartphone ou outro dispositivo móvel basta baixar o aplicativo correspondente na internet, o que não custa nada.
Os sistemas de criptografia das casas de apostas internacionais também estão cada vez mais sofisticados e propiciam muita segurança aos usuários. Tais dispositivos praticamente eliminam fraudes e a ação de hackers. Portanto, o que aconteceu no Brasil tem muito mais a ver com uma ligação espúria entre apostadores e atletas do que com qualquer tipo de problema envolvendo bookmakers.
Outro ponto positivo é que o atual Governo tem trabalhado pela regulamentação do setor, que é legal no Brasil desde o final de 2018, mas ainda não tinha regras claras. Uma Medida Provisória já foi preparada pelo Poder Público Federal e, embora os empresários estejam reticentes em relação a uma alta taxação sobre o segmento, as próprias casas de apostas preferem um ambiente com mais transparência para seus negócios.
De uma maneira ou outra as empresas do setor vieram para ficar e muitas já firmaram parcerias de patrocínio com clubes das três principais Séries do futebol brasileiro. Só entre as 20 agremiações da divisão de elite no País, nada menos que 19 já estão com marcas de bookmakers estampados em seus materiais esportivos ou em placas em seus estádios. Dinheiro muito bem-vindo para vários clubes que passam por dificuldades financeiras e precisam de fontes seguras de recursos.
Em nosso País já há jogadores que lucram mais de R$ 15 mil mensais com seus lances pela internet, não apenas em partidas de futebol, mas em eventos em mais de 30 modalidades esportivas. Os maiores bookmakers também oferecem cassinos virtuais que simulam com perfeição as casas presenciais, com jogos clássicos como pôquer, roleta e máquinas caça-níqueis. Um grande universo de entretenimento potencialmente lucrativo!
Com a legalização, as regras estabelecidas pelo Poder Público e os dispositivos de segurança usados pelas empresas tudo fica mais seguro e tranquilo para os iniciantes. Além disso, bookmakers como os acima citados e outros têm sistemas de suporte ao usuário nos quais canais de comunicação como chats online 24 horas servem para tirar dúvidas ou fazer reclamações, caso existam.
O enorme desenvolvimento na tecnologia de celulares levou que milhões de pessoas em todo o mundo apostem onde e quando desejarem, mesmo em suas horas de lazer ou em pausas no trabalho. Há quem aposte em transportes coletivos e mesmo em áreas abertas como parques e praias, por exemplo. Enfim, vale a pena experimentar, afinal é seguro, legal e muito divertido!