Vale produz 86,2 milhões de toneladas de minério de ferro no 3º trimestre deste ano
A produção veio aquém da projeção da Genial Investimentos, que acreditava em um volume de 88,9 milhões de toneladas
A Vale terminou o terceiro trimestre de 2023 com uma produção de 86,2 milhões de toneladas métricas de minério de ferro, segundo relatório operacional divulgado na terça-feira (17). O avanço no período representa um acréscimo de 9,5% em relação ao segundo trimestre deste ano e um recuo de 3,9% sobre o terceiro trimestre de 2022.
Comparando, a produção veio aquém da expectativa e projeção da Genial Investimentos, que acreditava em um volume de 88,9 milhões de toneladas do material siderúrgico.
Os dados do terceiro trimestre mostram que a mineradora acumula 231,7 milhões de toneladas de minério de ferro neste ano de 2023 e a orientação foi mantida entre 310 a 320 milhões de toneladas.
A queda em base anual na produção do terceiro trimestre se deve à menor produção de run-of-mine (alimentação da usina de tratamento) do complexo de Paraopeba e à menor produção de Serra do Norte, segundo a mineradora.
A produção do Sistema Norte teve uma redução de 1,5 milhão de toneladas ano a ano devido a falha pontual no sistema de correia transportadora no S11D em agosto.
O Sistema Sul reduziu 2,6 milhões de toneladas também em base anual, principalmente devido à menor produção de alimentação da usina de tratamento (run-of-mine) e a venda do Complexo Paraopeba, somada à parada temporária das operações de Viga devido à manutenção pontual do “rejeitoduto”.
No Sistema Sudeste, o mix de produtos mostrou melhoras com a entrada em operação da barragem do Torto, com um percentual de 0,6 milhão de toneladas em base anual, graças ao aumento da compra de terceiros.
Já a produção de pelotas (pellets) mostrou sinais de crescimento, principalmente em confronto com o terceiro trimestre de 2022. Entre julho e setembro de 2023, foram produzidas 9,17 milhões de toneladas, um crescimento anual de 11,1%.
As vendas de finos e pelotas de minério de ferro aumentaram 6% ano a ano. Foram comercializados os estoques do primeiro semestre, com a ajuda das condições favoráveis do mercado, que deram impulso às exportações.