Diante do calor, Belo Horizonte registra aumento do recolhimento de carcaças de coco

Em setembro, foram recolhidas 125,8 toneladas na orla da Pampulha

Diante do calor, Belo Horizonte registra aumento do recolhimento de carcaças de coco
(Foto: Divulgação/PBH)

Diante das altas temperaturas registradas em Belo Horizonte e as recentes ondas de calor, além da baixa umidade relativa do ar, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) da capital mineira registrou um grande aumento no recolhimento de carcaças de coco. Na orla da Pampulha, normalmente, a média de recolhimento de carcaças de coco varia entre 65 a 80 toneladas mensais. Em setembro, foram recolhidas 125,8 toneladas. Em outubro o número atingiu 131,2 toneladas e no mês de novembro, até o dia 16, já haviam sido recolhidas pela SLU cerca de 93,5 toneladas.

Na região Centro-Sul, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que o maior consumo de coco em dias de calor é registrado na praça do Papa, Praça da Liberdade, Praça da Assembleia, Praça JK, Praça República do Líbano, Feira da Afonso Pena, Feira Flores, Feira Bernado Monteiro e no Parque Municipal. O aumento dos resíduos provenientes desse consumo foi semelhante ao verificado na Pampulha.

“Para coletar todos esses resíduos, a SLU disponibiliza 72 contêineres, com capacidade para 240 litros, espalhadas em pontos estratégicos da orla. Diariamente, um caminhão e dois garis realizam o recolhimento”, explica o gerente regional de Limpeza Urbana Pampulha, Osvaldo do Carmo Machado.

Para ele, é fundamental que as pessoas contribuam com a manutenção da limpeza e utilizem as lixeiras. “Ao descartar corretamente as carcaças do coco nas lixeiras, diminuímos o número destes resíduos ao longo da orla e principalmente no espelho d’água da Lagoa”, destaca. “O coco no chão, além do impacto visual negativo, pode causar entupimentos das redes de drenagem e provocar enchentes no período chuvoso”, alerta.

O gerente regional de Limpeza Urbana Centro-Sul, Denilson Pereira de Freitas, alerta que o descarte adequado do coco é também uma questão de saúde. “Quando descartado incorretamente, o coco atrai moscas, mosquitos, baratas e ratos, que podem causar doenças para os seres humanos. Além disso, ele pode acumular bastante água, servindo de criadouro para o Aedes Aegipty”, lembra.