Autismo: intervenções terapêuticas na área fonoaudiológica

Há uma diversidade de abordagens de tratamento de pessoas com TEA, o qual é personalizado e interdisciplinar

Autismo: intervenções terapêuticas na área fonoaudiológica

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos.

Pode se apresentar de variadas formas, entre elas, destacam-se as dificuldades de comunicação. A manifestação é única para cada pessoa, da mesma forma que o grau em que se apresenta. Dentre as manifestações de linguagem encontradas no TEA podem ser citados: o atraso ou ausência da comunicação oral (fala), a ecolalia, entre outros (Bastos et al., 2020). Essas manifestações comunicativas, relativas ao uso social da linguagem, tornam-se alvo principal dos resultados terapêuticos do fonoaudiólogo. O objetivo da fonoaudiologia, nesse contexto, é estimular e/ou adaptar o desenvolvimento da comunicação funcional.

Há uma diversidade de abordagens de tratamento de pessoas com TEA, o qual é personalizado e interdisciplinar. Qualquer que seja a opção escolhida, familiares, cuidadores e escola devem estar envolvidos no processo. O fonoaudiólogo integra a equipe interdisciplinar, a fim de promover a comunicação, além de avaliar e tratar, se necessário, fala, alimentação, funções orofaciais e audição.

Considerando que há vários tipos de abordagens para o tratamento do ponto de vista científico, o fonoaudiólogo, após avaliação individual, tem autonomia para selecionar as possibilidades terapêuticas, justificando-as para a equipe e família. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes (atenção aos marcos do desenvolvimento da criança), mesmo que o diagnóstico não tenha ainda sido confirmado, uma vez que o quanto antes comecem as intervenções, maiores são as possibilidades de melhora na qualidade de comunicação.

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