Mulher que ofendeu auxiliar de serviços gerais em Ipatinga é indiciada pela Polícia Civil

Ela foi encontrada na zona rural de Braúnas

Mulher que ofendeu auxiliar de serviços gerais em Ipatinga é indiciada pela Polícia Civil
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma mulher, de 41 anos, foi indiciada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) pelo crime de injúria, após ser filmada ofendendo uma funcionária que presta serviço de limpeza em um shopping de Ipatinga, no Vale do Aço. A investigada, natural de São Paulo, estava de férias com a família na cidade mineira quando ocorreu o crime.

Levantamentos apontam que, na tarde de quarta-feira (27), a vítima, uma mulher de 34 anos, trabalhava na limpeza do shopping, momento em que aplicou um produto no chão. Mesmo com o espaço sinalizado, uma adolescente, sobrinha da suspeita, passou correndo pelo local, sendo advertida pela funcionária sobre o risco de queda. Indignada, a suspeita iniciou uma série de ofensas contra a vítima.

Segundo uma reportagem do veículo Diário do Aço, a indiciada teria dito: “Vocé não passa de uma faxineira analfabeta. Eu sou rica e estou de férias. Você está no seu lugar, no lugar certo que é seu, sua palhaça analfabeta”.

Investigação

No dia seguinte aos fatos, policiais civis foram ao shopping, onde tiveram acesso às imagens do local e dados do veículo utilizado pela suspeita.

“Agimos de forma rápida porque, desde o começo, a gente tinha informação de que a suspeita não era daqui. Então, havia o risco de que ela não fosse localizada e qualificada”, disse a delegada Talita Martins Soares.

Com base nas informações apuradas, a mulher foi localizada na zona rural de Braúnas, cidade a cerca de 70 quilômetros de distância de Ipatinga. Aos policiais, a suspeita alegou ter ofendido a funcionária da limpeza, por ter sido ofendida primeiro.

“Durante a lavratura do procedimento, não teve testemunhas dessa suposta ofensa por parte da vítima, então, a versão que está lavrada no procedimento é que a suspeita ofendeu a vítima”, explicou Talita.

A PCMG lavrou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra a suspeita, que irá responder por injúria. “É um caso que a gente realmente quer que sirva de exemplo, para que as vítimas se sintam motivadas e os autores não tenham a sensação de impunidade”, ressaltou Talita.

*Com informações da Polícia Civil de Minas Gerais