Grande voz do carnaval carioca, Quinho do Salgueiro, morre aos 66 anos
A causa da morte não foi imediatamente divulgada, no entanto, o intérprete enfrentava um tratamento contra câncer
O músico e intérprete carioca Melquisedeque Marins Marques, conhecido com “Quinho do Salgueiro”, morreu na quarta-feira (3), aos 66 anos. A informação foi publicada pela Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, da qual o artista fazia parte.
“Quinho não apenas cantou para o Salgueiro, ele viveu e respirou cada nota, cada batida do coração acelerado da bateria. Ele personificou o espírito salgueirense”, disse o perfil oficial da instituição no X, antigo Twitter.
Hoje o Salgueiro Chora! Com profunda emoção e um nó na garganta, comunicamos o doloroso adeus a Melquisedeque Marins Marques, nosso Quinho do Salgueiro, um gigante cuja ligação com o G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro transcendeu os limites da música e do carnaval. pic.twitter.com/N8qZP4EPGg
— Acadêmicos do Salgueiro (@Salgueiroficial) January 4, 2024
A causa da morte não foi imediatamente divulgada, no entanto, o intérprete enfrentava um tratamento contra câncer.
O sambista fez história no Carnaval carioca com enredos de consagrados como “Festa Profana”, em 1989, junto a Escola de Samba União da Ilha do Governador, e também com “Peguei um Ita no Norte”, em 1993, já com a Salgueiro, e o vitorioso “Tambor”, de 2009, também com a Salgueiro.
Grande puxador da avenida, Quinho começou sua carreira no bloco Boi da Freguesia, passou pela União da Ilha, São Clemente, Rosas de Ouro, Grande Rio e se eternizou como voz do Salgueiro.
Quinho sustentava diversos gritos de guerra carnavalescos, dentre eles estavam suas marcas registradas: Arrepia, Salgueiro!, Ai, que lindo, Pimba, pimba e Vai pegar fogo no gongá.
Nas redes sociais, fãs do carnavalesco lamentaram a morte e compartilharam diversos momentos do artista na avenida.