Polícia Civil identifica seis vítimas de queda de aeronave em Itapeva

Criança de dois anos é a única que ainda não foi identificada pela corporação

Polícia Civil identifica seis vítimas de queda de aeronave em Itapeva
Foto: CBMMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou, na manhã desta terça-feira (30), o resultado dos trabalhos técnico-científicos para identificação das vítimas do acidente aéreo em Itapeva, no Sul do Estado. Seis vítimas, adultas, foram identificadas pelo método de papiloscopia — comparação das impressões digitais —, por meio de confrontos no banco de dados do Instituto de Identificação da corporação, com apoio da Polícia Federal.

Os corpos também foram necropsiados, de modo a explicar as lesões sofridas e determinar a causa da morte, e, em seguida, liberados às famílias na madrugada desta terça-feira.

Foram identificados os corpos do piloto, Gabriel de Almeida Quintão de Araújo, de 25 anos; do copiloto, Geberson Henrique Tadeu Chagas Pereira, de 44 anos; e dos outros quatro tripulantes adultos: André Rodrigues do Amaral, de 40 anos, Fernanda Luísa Costa Amaral, de 38 anos, Marcílio Franco da Silveira, de 42 anos, e Raquel Souza Neves Silveira, de 40 anos.

Conforme adiantou o coordenador da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), médico-legista Gerson Coelho Cavalcante, ainda resta a identificação da última vítima, uma criança de dois anos do sexo masculino — apontada como Antônio Neves Silveira, filho do casal Marcílio e Raquel.

“Ela também passou por papiloscopia, mas uma vez que não havia dados para confronto, não foi possível a identificação. Por isso, o material biológico dela foi coletado e encaminhado ao Laboratório de Biologia do Instituto de Criminalística da PCMG, já em fase de processamento”, disse Gerson Cavalcante.

O médico-legista Paulo Massahud, chefe da Seção de Perícias no Morto do Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR), destaca que o procedimento pode levar de dias a semanas e ainda não é possível adiantar a previsão para conclusão desse procedimento.

“Temos de constatar se esse material está apto à extração de DNA de fato; realizar a extração propriamente dita e, em uma terceira etapa, a confrontação desse DNA com o material genético de supostos parentes para, por fim, apresentar o laudo conclusivo”, adiantou Paulo Massahud.

A Polícia Civil, juntamente com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), continua os trabalhos para apurar a causa e as circunstâncias do acidente aéreo.

* Com informações da PCMG.