Rodovias federais que cortam Minas só não são piores que as do Acre e Amazonas
Minas tem o terceiro maior percentual de estradas consideradas ruins
Segundo avaliações do Índice de Condição da Manutenção (ICM) das estradas brasileiras, as rodovias federais em Minas Gerais só não são piores do que a do Amazonas e do Acre. Segundo reportagem do Estado de Minas, ao se avaliar os percentuais da malha rodoviária federal que tem o ICM avaliado como ‘bom’, Minas apresenta o terceiro menor índice (41,3%).
Minas só não é pior que o Amazonas, que tem 27,7% das estradas consideradas boas e do Acre, que tem apenas 20,4%. Ambas as unidades federativas do Norte do país têm um longo histórico de dificuldades com rodovias associado ao clima e à Floresta Amazônica.
Ainda segundo apuração do EM, os estados que têm maior percentual de estradas federais avaliadas como boas no aspecto da condição de manutenção são São Paulo (98,3%); Rio de Janeiro (92,3%); Goiás (84,1%); Roraima (83,4%); e Tocantins (82,9%).
Quando se avalia o outro lado da moeda, a situação segue ruim em solo mineiro. Minas tem o terceiro maior percentual de estradas consideradas ruins, com 14,8% de sua malha federal nessa condição. Novamente, apenas Acre e Amazonas estão em situação pior.
Investimento
Na última semana, o Governo Federal anunciou que o Ministério dos Transportes assumirá as obras de duplicação de 31,4 quilômetros da BR-381/MG, no trecho que vai da capital Belo Horizonte a Caeté, na região metropolitana, que é um dos trechos com mais reclamações dos motoristas.
Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Renan Filho, destacou a importância da decisão. “Essa iniciativa somada às melhorias previstas no projeto de concessão farão com que a BR-381 deixe de ser ‘Rodovia da Morte’ e passe a ser a ‘Rodovia da Vida’, com segurança para as pessoas e progresso para o estado”, afirmou.
*Com informações do Estado de Minas