Homem é preso em hospital de BH após equipe médica suspeitar que ele agrediu a esposa
Mulher, que está grávida de três meses, estava sendo atendida no local
Um homem, de 39 anos, foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais na manhã da última segunda-feira (19). Ele acompanhava a esposa, de 43 anos, com hematomas no rosto, em um hospital da região Leste de Belo Horizonte, onde a equipe médica suspeitou que a mulher teria sofrido violência doméstica e o homem foi preso em flagrante pela PCMG.
Depois de ser ouvido, o homem teve a prisão ratificada pelos crimes de violência psicológica e fraude processual. A ação da equipe do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam) ocorreu logo depois que a equipe médica acionou a polícia. No momento em que a mulher, gestante de três meses, passava pela triagem para ser atendida, o homem a impediu de repassar detalhes no hospital. Ela teria sido agredida e o companheiro estaria intimidando-a para não ser denunciado.
De acordo com a delegada Amanda Pires, titular do Projeto Remodelagem do Defam, há registros anteriores de agressões por parte dele. “Temos notícia de que essa mulher já teria sido agredida em outras oportunidades, com violências física e de caráter psicológico. Há indícios de que o suspeito controlava as ações e o comportamento dela”, relatou.
A delegada ressaltou ainda que, além de violência psicológica e fraude processual em que o homem teve sua prisão em flagrante ratificada, a Polícia Civil já tem elementos para o indiciamento do suspeito também por outros crimes. “Há uma ocorrência de agressão no sábado (17/2) e não houve flagrante do crime de lesão corporal na ocasião, embora haja elementos para indiciamento do autor por este crime e também por ameaça”, complementou.
A Polícia Civil informou que “a investigação prossegue com a equipe da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher na capital para completa apuração dos fatos e a devida responsabilização do suspeito, que se encontra no sistema prisional à disposição da Justiça”.