Suspeita de dopar, matar e carbonizar marido é presa pela Polícia Civil

A operação Viúva Negra foi coordenada pela Delegacia de Polícia em Bonfim, com apoio das equipes de Juatuba e Itaguara

Suspeita de dopar, matar e carbonizar marido é presa pela Polícia Civil
A delegada Anagreici Pretto é responsável pelo caso – Foto: Divulgação/PCMG

O encontro de um corpo carbonizado em uma caminhonete, às margens da BR-381, no município de Rio Manso, região Central do Estado, resultou na prisão de uma mulher, 32 anos, esposa da vítima, de 44. A suspeita foi detida pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na última quarta-feira (15), durante a operação Viúva Negra, desencadeada na cidade de Itaguara, local de residência da investigada.

O tio da suspeita, um homem de 55 anos, também investigado por participação no homicídio, foi preso pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) um dia antes (14), no município de Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O crime ocorreu no dia 4 de fevereiro deste ano.

A operação foi coordenada pela Delegacia de Polícia em Bonfim, com apoio das equipes de Juatuba e Itaguara, e os resultados apresentados em coletiva de imprensa na última segunda-feira (20).

Crime premeditado

Conforme apurado pela Polícia Civil, a vítima foi executada na casa em que vivia com a companheira, na localidade de Butua, área rural de Itaguara. De acordo com a delegada Anagreici Pretto, as provas apontam que a mulher teria dopado o marido com remédios com efeitos sedativos, acionando em seguida o tio, responsável por esfaquear a vítima até a morte.

“À noite, eles levaram o corpo para o carro da vítima, dirigiram até a localidade de Biquinha das Pedras, às margens da BR-381, no município de Rio Manso, e atearam fogo, na intenção de desfazer as provas das facadas e levar as investigações para outra linha”, completou Anagreici.

Segundo a delegada, a identificação da vítima só foi possível após exame odontolegal antropológico — da arcada dentária.

Confissão

A suspeita confessou aos policiais o homicídio, alegando ter cometido o crime em razão das constantes ameaças sofridas por parte do companheiro. A investigação está em fase de conclusão.

* Com informações da PCMG.