Conjunto brasileiro de ginástica rítmica ganha a prata na última competição antes da Olimpíada

A competição na Romênia continua neste domingo; a nota obtida foi a maior já conquistada pela técnica Camila Ferezin

Conjunto brasileiro de ginástica rítmica ganha a prata na última competição antes da Olimpíada
Brasil no pódio na última competição antes de Paris – Foto: Divulgação/CBG

Na última competição antes dos Jogos Olímpicos de Paris, a seleção brasileira de ginástica rítmica conquistou a medalha de prata no geral na etapa de Cluj-Napoca, na Romênia, da World Challenge Cup, um importante circuito da modalidade.

As brasileiras somaram 71.850 pontos e ficaram atrás apenas da Bulgária (73.650). Na série mista (3 fitas e 2 bolas), as brasileiras obtiveram a nota 34.100, a maior já recebida pela seleção comandada pela treinadora Camila Ferezin. Na simples (5 arcos), o conjunto alcançou 37.750.

“O Brasil chegou. É isso. Nós chegamos, estamos aqui, dissemos a que viemos. Muitíssimo importante esta medalha de prata no geral”, afirmou Camila Ferezin. Ela acrescento que, apesar do bom resultado, foram cometidas duas falhas graves. “Tivemos nota alta no geral porque fizemos ajustes. Elevamos o grau de dificuldade na série de arcos. Colocamos na cabeça que, na Olimpíada, todos os adversários vão acertar tudo. E aí o que decidirá será o nível de dificuldade.”

Neste domingo, estão programadas as finais das séries. “É mais uma chance para zerarmos as falhas. É fazer as séries sem erros. É o nosso objetivo”, afirmou a técnica.

No Individual, Barbara Domingos, a Babi, alcançou a final nos quatro aparelhos. Na soma deles, que é o critério para definição das posições e das donas de medalhas olímpicas, a brasileira encerrou a fase classificatória em sexto lugar (133.100).

Na sexta-feira, a ginasta curitibana foi top 5 na bola, ao se classificar em quinto lugar, por meio da nota 33.400. No arco, outro belo desempenho: 34.200, o que lhe valeu a sétima posição. No segundo dia de disputas, neste sábado, obteve o sexto lugar nas maças (33.250) e o sétimo na fita (32.250).

“Ela já competiu com três boas séries e alguma falha num ou noutro aparelho”, atesta Márcia Naves, técnica de Babi. “Nos Jogos Olímpicos, não basta ser especialista em um aparelho. A ginasta deve ser completa e estável nos quatro. É isso que trabalhamos e é isso que mostramos aqui.”

*Com Estadão Conteúdo