Menino prodígio! Baianinho de apenas dois anos é o primeiro brasileiro a entrar em sociedade de alto QI

A criança de Feira de Santana tem QI de 133 enquanto á média de QI dos brasileiros é 83

Menino prodígio! Baianinho de apenas dois anos é o primeiro brasileiro a entrar em sociedade de alto QI
Foto: @jcomp/Freepik

Com apenas dois anos Benjamim Lustosa, baiano de Feira de Santana,  tornou-se a criança brasileira mais jovem a ingressar na International Legion of Intelligence (Intertel), com o Quociente de Inteligência (QI) de 133.

A Intertel reúne pessoas com nível intelectual acima de 99% da população mundial.

A pontuação do baianinho Benjamin é considerada alta para os padrões do Brasil, onde a média do QI é de 83, conforme classificam os cientistas Richard Lynn e David Becker, no livro “The Intelligence of Nations”, de 2029.

Benjamin foi aceito na entidade em setembro último e sua superdotação foi constatada em agosto após consulta com um neuropsicólogo.

Sua mãe, a advogada Dayane Lustosa (37), diz que ele começou a dar os primeiros sinais de mente evoluída ainda nos primeiros meses de vida, começando a falar e reconhecer números pouco depois de completar seu primeiro aniversário.

“Eu tomei um susto porque não imaginava que ele teria esse conhecimento tão cedo, mas não levei tão a sério porque podia ser coisa de mãe. Ele passou a chamar mais atenção com um ano e meio por associar formas geométricas e as letras com as palavras, além de demonstrar uma grande facilidade com o inglês, um idioma que nem eu, nem o pais sabemos”.

Em função da precocidade, Benjamin foi matriculado na escola e seu desempenho despertou a atenção da equipe pedagógica, que chamou a família , em uma reunião, foram aconselhados a levá-lo a um médico especializado, onde foram confirmados seu QI acima da média.

“A escola disse que ele demonstrava um conhecimento acima da média para a idade dele, além de forte apego aos livros. Como o teste é não-verbal, a neuropsicóloga sugeriu que ele pudesse ter um QI ainda maior, por demonstrar uma boa capacidade de comunicação”.

Benjamin é também o quinto brasileiro superdotado mais jovem inscrito em outra entidade para pessoas de QI elevado: a Mensa Brasil, que reúne os 2% mais inteligentes do mundo.

Dayane conta que o principal tema são planetas e coisas relacionadas ao espaço, além da associação entre cores, animais e forma geométricas em português e inglês.

“Ele se dedica ao máximo pra aprender sobre os temas que gosta, chegando a ir para a cama com os livros. Atualmente, a grande paixão é a associação de opostos como ‘grande-pequeno’ ou ‘claro-escuro’. Por ser muito focado, o pequeno gênio tem grande dificuldade em conciliar o sono, o que nos força sermos mais flexíveis com o sono dele para que ele consiga o estímulo que precisa”.

Benjamin passa o turno oposto fazendo atividades extracurriculares na escola, seguindo orientação da neuropsicóloga. 

O pequeno mestre prefere interagir com crianças mais velhas, entrando em salas de séries mais altas, sem querer sair quando necessário.

Dayane é mãe também de uma filha, Antonella, gêmea de Benjamin, e acredita que também a filha possa ser superdotada, por demonstrar grande habilidade de liderança e comunicação.

Dayane relata como a descoberta da superdotação do Benjamin mudou a maneira como os pais lidavam com o filho.

“Antes, quando ele queria alguma coisa, nós dizíamos que não e acabou. Achávamos que a insistência era birra de criança. Agora, podemos entendê-lo e dar suporte emocional e o estímulo que ele precisa. Hoje, ele está muito mais solto porque se sente compreendido e nós conseguimos dar o apoio necessário, já que mesmo com a atitude de criança mais velha, ele ainda tem a sensibilidade de um menino de dois anos”.

* Fonte: Correio