Ministério Público combate organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e homicídios no Vale do Rio Doce

Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão

Ministério Público combate organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e homicídios no Vale do Rio Doce
Foto: Divulgação/MPMG

Foi deflagrada na manhã de terça-feira (22) a 2ª fase da “Operação Scutus” destinada a combater organização criminosa atuante na prática de homicídios, tráfico de drogas associação para o tráfico, crimes patrimoniais, corrupção de menores e outros crimes cometidos em diversos municípios do Vale do Rio Doce. Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão.

As diligências ocorreram nos municípios de Belo Horizonte, Coluna, Curvelo, Frei Lagonegro e São José do Jacuri.

A operação contou com a participação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), regional Governador Valadares, em apoio a Promotoria de Justiça de Peçanha. Atuaram em conjunto as polícias Civil (PCMG) e Militar (PMMG).

Conforme as investigações, além de corromper os jovens locais para a prática de crimes diversos, parte dos integrantes da organização criminosa mapeava residências rurais e catalogava aquelas em que os moradores eram idosos e/ou possuíam armas de fogo em casa. Após, membros da organização se deslocavam a tais residências e, mediante violência ou grave ameaça, subtraiam seus pertences, incluindo as armas de fogo.

Na primeira fase da operação foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e 20 de prisão preventiva. Em decorrência, surgiram novos elementos, os quais subsidiaram novos requerimentos expedidos pela Justiça, que até o momento já emitiu 27 mandados de prisão preventiva em desfavor de investigados da operação.

Participaram dos trabalhos dois promotores de Justiça, um delegado da Polícia Civil e 45 policiais Militares. Um helicóptero foi utilizado durante a operação.

Scutu

O termo “scutu”, origina do latim e significa “escudo”. Trata-se de uma peça de armadura pessoal segurada normalmente na mão, que pode ou não ser presa ao pulso ou antebraço. Os escudos são utilizados para interceptar ataques específicos, sejam de armamento de curto alcance ou projéteis como flechas, por meio de bloqueios ativos, bem como para fornecer proteção passiva fechando uma ou mais linhas de combate durante o confronto.

Daí o nome da operação, que o objetivo de proteger a população ordeira residente na área de atuação da organização criminosa e potencializar as ações estatais em que já estão em curso.