Solução para “lagoa” da Vila Paciência pode vir somente no ano que vem

Caminhão faz uma das inúmeras drenagens do dia

Solução para “lagoa” da Vila Paciência pode vir somente no ano que vem
Os moradores da Vila Paciência terão que honrar muito o nome do bairro para ter um de seus vários problemas resolvidos. De acordo com a diretoria-técnica do Serviço de Atendimento de Água e Esgoto (Saae), a “lagoa” que se formou em um lote da rua J só será completamente aterrada no ano que vem. Enquanto isso, medidas paliativas são tomadas, como a drenagem da água parada no local.

A “lagoa” é alvo de muitas reclamações dos moradores da Vila Paciência, por causa do mau cheiro e do acúmulo de insetos. No dia 27 do mês passado, o internauta Celino Soares enviou, por meio do canal DeFato Repórter, fotos da água empossada. Uma das drenagens paliativas foi feita na última segunda-feira, 14 de novembro, por uma empresa contratada pela Prefeitura de Itabira. O local ficou seco, mas, com as chuvas dessa terça-feira, 15, e da manhã desta quarta, a água voltou a tomar conta da cratera.

O aposentado Moacir Fernandes Guimarães, que também reside próximo ao acúmulo de água, disse que já procurou até o Ministério Público para solucionar o problema. “Tudo começou depois que uma empresa loteou o terreno acima. O entulho todo desceu acumulando na boca da rede de esgoto. Daí para frente, quando chove, é essa lagoa”, conta.

Ele confirmou que um caminhão-bomba faz a retirada da água, retornando várias vezes ao dia, o que não é um método eficiente, na opinião do morador. “É o mesmo que enxugar gelo”, considera. Enquanto a reportagem de DeFatoOnline esteve no local, o caminhão foi e voltou duas vezes.

De acordo com o diretor-técnico do Saae, Jorge Martins Borges, drenagens pluviais estão sendo realizadas no local, porém, o procedimento definitivo, que seria o aterramento do local, ficaria apenas para o ano que vem, depois de encerrado o período chuvoso. Isso seria de responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras, que já possui um projeto elaborado. “Mas para que o aterramento aconteça, não poderia haver casas no quarteirão. A obra ainda passará por processo de licitação. Enquanto isso, monitoramentos serão realizados, assim como as drenagens no local”, afirma Jorge.