André Viana garante: extração mineral em Itabira seguirá até 2041
Notícia foi confirmada hoje, em um relatório da Comissão dos Valores Mobiliários dos Estados Unidos
Tema bastante discutido em Itabira, a atividade mineradora na cidade ganhou uma sobrevida. Membro do Conselho de Administração da Vale e do Comitê de Excelência Operacional e Risco na mesma empresa, André Viana afirmou, à DeFato Online, que o prazo para o fim da extração mineral na região, até então previsto para 2028, foi estendido para 2041. A notícia também foi confirmada em um relatório da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), publicado nesta noite (14).
Com atuação importante na região, seja como presidente do Sindicato Metabase ou na política, o ex-vereador itabirano se baseou no mais recente Planejamento de Lavra realizado pelo comitê, fundamental em importantes discussões dentro da mineradora, para dar a informação. Segundo ele, o investimento em tecnologias de beneficiamento de minério – uma das principais bandeiras de André -, e a redução da taxa de produção anual nas minas de Itabira proporcionam essa conquista.
“Conseguimos fazer estudos, um novo mapeamento geológico, e esse mapeamento possibilitou, dentre outros fatores, que o Planejamento de Lavra das minas de Itabira fosse atualizado (a atualização é periódica e envolve mudanças nos preços dos minérios, entre outros fatores). As condições atuais da geometria da escava levaram à redução da taxa de produção anual na mina, e com isso a Vale possibilitou, com os investimentos que vão vir, estender a vida útil até 2041”, explica.
“O caso de Itabira é mais urgente, porque temos uma mina com problemas relacionados ao prazo de validade. Então, uma das formas de se prorrogar a vida útil dessas minas é trazer investimentos na tecnologia de beneficiamento do minério, porque hoje já é possível pegar minérios com baixa qualidade, quase estéreis, e reaproveitar esses produtos, inclusive os sais.”
Ainda de acordo com André Viana, a extensão do prazo, fruto do seu trabalho junto ao comitê, oferece ao município um fôlego para que ele possa planejar um cenário pós-mineração.
“Isso é muito importante, porque reflete nos mais de 12 mil empregos, entre diretos e indiretos, gerados pela atividade. E mesmo nossa principal bandeira sendo o trabalhador, também reflete na cidade, porque ganha-se um fôlego de quase vinte anos para preparar Itabira para o futuro que está chegando”, completa.