Anglo American tem queda de 14% na produção de cobre e anuncia prejuízo em divisão de diamantes
Já a produção de minério de ferro aumentou 4% no período, a 14,3 milhões de toneladas, com a produção Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro
A Anglo American disse que todas as divisões atenderam as projeções de produção para o ano de 2024 inteiro e reiterou previsões para produção de cobre nos próximos dois anos, em relatório trimestral divulgado na quinta-feira (6). A gigante da mineração também revelou prejuízo em sua divisão de diamantes De Beers, que pretende vender como passo da reestruturação dos negócios.
A empresa disse que produziu 198 mil toneladas de cobre no quarto trimestre de 2024, 14% a menos do que em igual período do ano anterior, devido ao fechamento planejado da mina de Los Bronces, no Chile.
Já a produção de minério de ferro aumentou 4% no período, a 14,3 milhões de toneladas, com a produção Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro, alcançando o seu trimestre mais forte do ano passado e refletindo “estabilidade operacional”. A produção de níquel, por outro lado, caiu 10%, a 10 mil toneladas.
A produção de diamantes teve queda anual de 26% no quarto trimestre, a 5,8 milhões de quilates, refletindo a resposta proativa da produção ao período prolongado de menor demanda, níveis de estoque maiores que o normal no meio do caminho e um foco contínuo no capital de giro, segundo a Anglo American.
A empresa cortou a previsão de produção de diamantes em 2025 e reduziu o valor contábil da De Beers — sua divisão responsável pelo metal precioso — em US$ 1,6 bilhão, a US$ 7,6 bilhões.
Após uma abordagem de aquisição fracassada pela rival BHP no ano passado, a Anglo American tenta simplificar seus negócios para se concentrar em cobre, minério de ferro premium e nutrientes agrícolas.