Apenas 7,8% das grávidas se vacinaram contra a gripe em Belo Horizonte

As vacinas aplicadas na campanha são trivalentes, garantindo proteção contra os vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e o influenza B

Apenas 7,8% das grávidas se vacinaram contra a gripe em Belo Horizonte

Menos de 8% das gestantes de Belo Horizonte se vacinaram contra a gripe em Belo Horizonte. A campanha de vacinação contra a gripe está em andamento na capital mineira e, até agora, apenas 1.388 grávidas procuraram os locais de vacinação para receber o imunizante.

O município possui cerca de 17 mil gestantes, ou seja, até o momento a cobertura vacinal para este grupo está em 7,8%, sendo que o recomendado pelo Ministério da Saúde é 90%. As grávidas apresentam maior risco para complicações causadas pelo vírus da gripe e podem ser vacinadas em qualquer idade gestacional. “A vacina é a melhor forma de prevenir a gripe e é muito importante que as gestantes estejam protegidas durante o período de maior circulação dos vírus, evitando assim o agravamento da doença”, explica o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias.

As vacinas aplicadas na campanha são trivalentes, garantindo proteção contra os vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e o influenza B. O endereço completo dos locais e os horários de vacinação, que variam de acordo com a unidade, podem ser conferidos no portal da Prefeitura. Não há impedimento em receber, no mesmo dia, a dose contra a gripe juntamente com outras vacinas.

Outros públicos prioritários

Além das gestantes podem receber a vacina as crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias); trabalhadores da saúde; puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; idosos com 60 anos ou mais e pessoas em situação de rua.

Também podem se imunizar os profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das forças armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Para receber a vacina é necessário apresentar o documento de identificação com foto, CPF e o cartão de vacina. Além disso, para alguns públicos é preciso um comprovante da função exercida, no caso dos profissionais, ou laudo médico que comprove a condição de saúde.

*Com informações da PBH

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